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O Grupo Porto (PSSA3) divulgou seu resultado do primeiro trimestre de 2025, com recorde de lucro. A companhia apresentou lucro líquido de R$ 832,3 milhões, com alta de 28% contra o primeiro trimestre do ano ado. A receita foi de R$ 9,9 bilhões e cresceu 15% na comparação com o 1T24.
O resultado foi distribuído entre as diversas verticais da companhia e apresenta maior presença de Porto Saúde e Porto Bank que foi observado no primeiro trimestre de 2024. O carro chefe, no entanto, segue sendo a Porto Seguro, com 42% do total (queda de participação dos 57% no 1T24).
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O resultado financeiro da empresa alcançou R$ 383 milhões no último trimestre, com um aumento de 68% em relação ao período anterior. A receita da carteira de aplicações financeiras, excluindo previdência e ALM, geridas pela tesouraria, foi de R$ 432,7 milhões, representando 99,4% do CDI, beneficiando-se de um IPCA maior que impactou as NTN-Bs e de uma dinâmica favorável do Ibovespa.
Todas as unidades de negócio superaram 22% de rentabilidade sobre o patrimônio, resultando em um ROAE consolidado de 23,9%. O índice de eficiência operacional, que considera a soma das Despesas istrativas em relação à Receita Total, ficou em 10,9%, com uma melhora de 0,5 pontos percentuais em comparação ao primeiro trimestre de 2024, alinhado com os esforços para ganhos de eficiência.
Os dados do segmento de saúde surpreenderam, com crescimento de 25% no npumero de vidas no Seguro Saúde. “O resultado da saúde ficou no patamar visto devido à sazonalidade”, explica Paulo Kakinoff, CEO do Grupo Porto, em coletiva de imprensa. Além disso, alguns aspectos estruturais também patrocinam esse resultado visto, como alta de corretores. Com o crescimento do segmento, os custos também ficam diluídos, explica a gestão.
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De acordo com a istração, ainda é cedo para dizer se haverá mais riscos na alocação em renda variável, em especial falando em Brasil. Não há muita pretensão em aumentar enquanto não houver maior entendimento do cenário.
O resultado, na faixa próxima da máxima histórica, indica a saúde do segmento de auto, de acordo com o CEO. Portanto, a preocupação da companhia segue sendo entregar a manutenção da carteira no ramo específico do auto em um patamar de rentabilidade e de relevância no mercado que já constituem as referências. “A carteira cresce de uma forma geral, ano contra ano, ao longo dos últimos anos. Então, nossa agenda para auto está na preservação de bons resultados”, diz.
O CEO também comentou que a inclusão securitária tem se tornado realidade com análise de perfil de clientes, considerando dados mais específicos ligados à qualificação do cliente (inclusive ligados à crédito e potencial de sinistralidade).
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Celso Damadi, VP Financeiro, Controladoria, Investimento e Planejamento na Porto, destaca que o crescimento trimestre contra trimestre do segmento foi impressionante. “Nós estamos trabalhando melhorando a experiência do cliente, do corretor e temos muita oportunidades ainda de clientes que não tem seguro”, diz. “Assim, ganhamos competitividade. É claro que com 28% de market share é difícil crescer, embora ainda acreditemos que há espaço para crescer”.
No comparativo com o 1T24, a Porto Seguro apresentou resultados positivos em suas unidades de negócio. As receitas e prêmios totalizaram R$ 5,4 bilhões, com um aumento de 6%. O segmento de Vida e Patrimonial se destacou, com crescimento de 16% e 10%, respectivamente. No segmento de Auto, os prêmios avançaram 4% e a frota segurada cresceu 2%, com a adição de 146 mil veículos. A sinistralidade aumentou 2,5 pontos percentuais, impactada por uma leve elevação na frequência de eventos e pela comparação com uma sinistralidade no 1T24 que foi significativamente inferior à média histórica para o período, sendo essa maior sinistralidade sazonal e sem impacto no Guidance.
A Porto Saúde registrou um crescimento de 25% no número de vidas do Seguro Saúde, alcançando 702 mil beneficiários, e uma expansão de 27% no Odonto, que ultraou 1 milhão de pessoas cobertas. Esses resultados contribuíram para um aumento de 35% na receita, totalizando R$ 2 bilhões. O Índice Combinado do trimestre foi de 84%, com uma melhora de 4 pontos percentuais, e o lucro do período foi de R$ 180 milhões, um aumento de 71%.
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A receita do Porto Bank cresceu 29%, alcançando R$ 1,7 bilhão, impulsionada pelo crescimento do Consórcio (+36%), Cartão, Financiamento e Empréstimos (+29%), Capitalização (+21%) e Riscos Financeiros (+15%). A inadimplência das operações de crédito acima de 90 dias caiu para 6,0%, refletindo uma melhora de 0,5 pontos percentuais em relação ao 1T24 e de 0,1 ponto percentual em comparação ao final de 2024. Esse desempenho resultou em um crescimento de 29% no lucro líquido trimestral, totalizando R$ 192 milhões.
Além disso, a Porto Serviço registrou R$ 671 milhões em receita, um aumento de 9%, com destaque para o crescimento das vendas ao consumidor final (+129%) e parcerias estratégicas (+24%), que juntas representaram 25% do faturamento. O resultado do período cresceu 19%, alcançando R$ 54 milhões. Com isso, o Grupo Porto atingiu 18,1 milhões de clientes, um aumento de 6%, e 4 milhões de usuários do App Porto, representando um crescimento de 20%.