Principais índices em NY sobem após criação de vagas de emprego acima do esperado 10ln
The post Ibovespa fecha com queda e emenda a 3ª semana negativa consecutiva; Petrobras sobe appeared first on InfoMoney.
]]>Sextou! Mas sextou assim, meio para baixo, com o Ibovespa caindo 0,10%, aos 136.102,10 pontos, uma perda de 134,27. Com isso, o principal índice da Bolsa brasileira confirma mais uma semana negativa, agora com menos 0,65%, a terceira seguida no vermelho.
O dólar comercial também caiu frente ao real, a segunda seguida, com 0,28%, a R$ 5,570. Mesmo movimento dos DIs (juros futuros), que desceram por toda a curva.
Embora o dia tenha sido positivo para o real e tenha desestressado os títulos do governo, o IBOV seguiu sua caminhada meio borocoxô – ao contrário dos principais índices em Nova York, que sextaram gostoso, com altas de mais de 1%, após um forte payroll, o principal relatório sobre o mercado de trabalho nos EUA. O resultado da criação de empregos volta a afastar uma possibilidade de uma recessão, que volta e meia é aventada nas esquinas de Wall Street.
“Uma mensagem clara do relatório de empregos dos EUA de hoje é que, quaisquer que fossem as expectativas médias para os cortes de juros do Fed, elas agora devem ser um pouco menores e um pouco mais tardias”, escreveu o economista e presidente do Queens’ College, Cambridge Mohamed El-Erian em seu perfil no X (antigo Twitter). Apesar disso, como não podia deixar de ser, para a tristeza dos investidores, Donald Trump, o presidente dos EUA, voltou a pressionar Jerome Powell, chefe do Fed, a reduzir os juros.
Claudia Rodrigues, economista do C6 Bank, diz que os números do payroll de maio reforçam a visão de que a economia americana está desacelerando, mas sem uma recessão em vista, embora com inflação à vista. “Esse cenário diminui o espaço para cortes de juros pelo Fed, que deve esperar sinais mais claros para definir os rumos da política monetária. Diferentemente do consenso do mercado, não descartamos a possibilidade de os juros permanecerem onde estão até o fim de 2025”.
No Brasil, o caminho pode ser até o contrário, o que deixa o investidor ainda mais jururu. O mercado financeiro ou a projetar probabilidade maior de alta de 0,25 ponto percentual da Selic na próxima reunião do Copom, marcada para 18 de junho, do que de manutenção da taxa básica nos atuais 14,75% ao ano.
Apesar disso, houve motivo para alegria no campo dos dados. O IGP-DI recuou mais do que o esperado em maio e tem deflação de 0,85%. E os preços ao produtor também mostraram deflação em abril. Além do mais, para fins de política monetária, há evidências de que a Selic alta pode estar surtindo efeito: segundo a CNI, o emprego industrial caiu pela primeira vez em 18 meses em abril.
O presidente Lula, fazendo a festa dos ses, mandou avisar aos pessimistas que ele anda otimista com a economia brasileira e que o país vai crescer mais do que a média global.
Jururu, borocoxô, deprê, não importa como se chame: o Ibovespa vem ando por uma fase bem down. É a sétima queda nos últimos oito pregões. Perdeu quase quatro mil pontos nessa jornada depressiva.
Grande parte por conta da triste trajetória dos bancos, em especial de BB (BBAS3), que caiu de novo, agora com amplos 2,38%, e gestora vê riscos crescentes de inadimplência no agronegócio. Os pares não apresentam motivos para sorrir tampouco: Bradesco (BBDC4) perdeu 0,06% e Santander (SANB11) caiu 0,73%. Itaú Unibanco (ITUB4), ao menos, garantiu um sorriso aliviado, ao virar no final e subir 0,25%.
Mesmo caminho para os principais varejistas, com Magazine Luiza (MGLU3) perdendo 5,57% e Lojas Renner (LREN3) cedendo 4,67%. Magalu, ao menos, anda bem valorizada em 2025, com quase 60%.
Triste de ver também a baixa de 1,46% de Hapvida (HAPV3).
Mas a sexta-feira não vive só de tristeza, ao contrário. Vale (VALE3) até buscou um pouco de ânimo nessa sexta-feira fria e chuvosa em São Paulo, sede da Bolsa brasileira: a ação avançou 0,13%, após muita oscilação.
A depressão do IBOV podia ser mais acentuada, mas Petrobras (PETR4) seguiu a alta do petróleo internacional e ganhou 0,92%. Os frigoríficos terminaram entre sorrisos e lágrimas, mas o destaque vai para a alegria de JBS (JBSS3) com mais 1,93% e uma das mais negociadas do dia, em sua última sessão de negociação na B3 – a partir de segunda-feira (9), só via BDRs.
E ainda tem o bom humor de Suzano (SUZB3), após a festa de ontem, com o acordo com a Kimberly-Clark: mais uma alta, agora de 0,98%, após o salto de mais de 6%.
Semana que vem é para enfrentar tipo casamento, na alegria e na tristeza, e motivos para isso não faltarão: terça-feira, é dia de IPCA de maio, com previsão de consenso de mais 0,30%. No dia seguinte, sai a inflação ao consumidor (I) nos EUA, igualmente com previsão de mais 0,30%. A quinta-feira tem a inflação ao produtor nos EUA, além de dados do varejo no Brasil. E na sexta, chegam os dados do setor de serviço brasileiro. Sem contar que no comecinho da semana, provavelmente o Ministério da Fazenda divulga sua saída para a novela do IOF.
Quem vai rir, quem vai chorar, não dá para antecipar, mas é possível dizer que não vai faltar emoção. (Fernando Augusto Lopes)
Volume de negócios ultraou os 4,50 milhões.
Taxa (%) | Variação (pp) | |
DI1F26 | 14,905 | -0,005 |
DI1F27 | 14,290 | -0,075 |
DI1F28 | 13,780 | -0,060 |
DI1F29 | 13,710 | -0,080 |
DI1F31 | 13,830 | -0,100 |
DI1F32 | 13,870 | -0,100 |
DI1F33 | 13,870 | -0,100 |
DI1F35 | 13,860 | -0,090 |
Negócios | Dia (%) | |
BBAS3 | 79.141 | -2,38 |
JBSS3 | 51.980 | 1,93 |
PETR4 | 39.603 | 0,92 |
LREN3 | 35.165 | -4,67 |
MGLU3 | 34.112 | -5,57 |
Dia (%) | Valor (R$) | |
PRIO3 | 3,56 | 42,51 |
JBSS3 | 1,93 | 39,03 |
BRAV3 | 1,66 | 19,65 |
ABEV3 | 1,51 | 14,08 |
RADL3 | 1,27 | 15,15 |
Dia (%) | Valor (R$) | |
MGLU3 | -5,57 | 9,50 |
VAMO3 | -5,23 | 4,53 |
LREN3 | -4,67 | 17,56 |
COGN3 | -3,96 | 2,91 |
EMBR3 | -3,28 | 64,51 |
Confira a evolução do IBOV durante a semana, mês e ano:
Receba as principais notícias de economia, investimentos e negócios no seu celular! Inscreva-se no canal do InfoMoney no WhatsApp agora.
O dólar consegue a segunda queda seguida diante do real, depois de ar boa parte da sessão no positivo. O movimento vai na direção contrária da divisa norte-americana no resto do planeta, que na comparação com as principais moedas do mundo fez o índice DXY ficar com mais 0,44%, aos 99,17 pontos. Na semana, o dólar perdeu 2,63%.
Investidores em Wall Street se animaram com o relatório sobre o mercado de trabalho dos EUA em maio vir mais forte do que se projetava, diminuindo as preocupações dos empregos estarem apontando para uma recessão. Porém, “o relatório de empregos de hoje não será visto como um chamado para que o Fed corte as taxas de juros”, disse à CNBC Eric Merlis, diretor-gerente e codiretor de mercados globais da Citizens. “A taxa de desemprego permaneceu inalterada e, embora outros indicadores indiquem um cenário de mercado de trabalho mais fraco, a demanda por trabalhadores permanece estável, à medida que as empresas se adaptam às mudanças de política monetária”.
Dia (%) | Semana (%) | |
Dow Jones | 1,05 | 1,17 |
S&P 500 | 1,03 | 2,18 |
Nasdaq | 1,20 | 1,49 |
Enquanto a gigante automobilística alemã amarga queda nas vendas de veículos, “currywurst” da montadora bate recorde e se aproxima do total vendido por todo o grupo.
João Branco defendeu mais escuta, autenticidade e foco no cliente em do evento promovido pelo The News.
Semana (%) | Dia (%) | |
MRVE3 | 11,34 | -0,17 |
GOAU4 | 10,29 | 0,44 |
GGBR4 | 9,38 | -0,12 |
PRIO3 | 8,70 | 3,14 |
SUZB3 | 7,21 | 0,62 |
Semana (%) | Dia (%) | |
HAPV3 | -7,79 | -2,32 |
VAMO3 | -6,64 | -2,93 |
VIVA3 | -6,54 | -3,73 |
SMTO3 | -6,10 | 0,00 |
BBAS3 | -5,80 | -2,34 |
Semana (%) | Dia (%) | |
MRVE3 | 11,15 | -0,34 |
GOAU4 | 10,29 | 0,44 |
HBOR3 | 8,24 | -0,36 |
TEND3 | 6,84 | -0,20 |
LIGT3 | 6,77 | 3,44 |
Semana (%) | Dia (%) | |
GOLL4 | -25,17 | -13,39 |
FHER3 | -12,93 | -1,10 |
SYNE3 | -11,55 | -3,60 |
AALR3 | -10,34 | -3,53 |
BPAN4 | -9,67 | -2,61 |
Negócios | Dia (%) | |
BBAS3 | 54.680 | -2,07 |
JBSS3 | 40.626 | 3,73 |
PETR4 | 28.416 | 1,02 |
MGLU3 | 25.663 | -4,08 |
LREN3 | 23.850 | -5,37 |
As ações do UBS subiram 3,80% após o governo suíço exigir um aumento de capital de até US$ 26 bilhões para fortalecer a estabilidade financeira.
Dados fortes do mercado de trabalho dos EUA elevam rendimentos e reduzem expectativas por corte de juros pelo Fed; prefixados rompem 14% e IPCA+ volta a pagar mais de 7% ao ano de juro real em todos os vencimentos.
Ex-presidente vê maioria no Senado como chave para influenciar STF e frear adversários no Planalto.
Patrick Harker é presidente do Federal Reserve da Filadélfia.
A mínima do dia está em R$ 5,566, enquanto a máxima está em R$ 5,618.
Traders reduzem apostas e simulam novos choques após abalo com tarifas de Trump.
Nenhum dos principais parceiros comerciais dos Estados Unidos manipulou sua moeda em 2024, informou o Departamento do Tesouro na quinta-feira no primeiro relatório semestral sobre câmbio do governo do presidente Donald Trump, embora sua “lista de monitoramento” de países que merecem atenção tenha aumentado para nove, com a inclusão da Irlanda e da Suíça. Embora não tenha rotulado a China como manipuladora por enquanto, apesar da “pressão de depreciação” enfrentada por sua moeda, o iuan, o Tesouro emitiu uma advertência severa a Pequim, dizendo que “se destaca entre nossos principais parceiros comerciais por sua falta de transparência em relação a suas políticas e práticas cambiais”. “Essa falta de transparência não impedirá o Tesouro de designar a China se as evidências disponíveis sugerirem que ela está intervindo por meio de canais formais ou informais para resistir à valorização (do iuan) no futuro”, disse o Tesouro em um comunicado.
O dólar oscila pouco ante o real nesta sexta-feira, enquanto o Ibovespa tem variação modesta, conforme os investidores analisavam dados de emprego nos Estados Unidos e aguardavam novidades sobre as possíveis alternativas do governo para os aumentos no IOF. O governo norte-americano informou que os empregadores do país criaram menos postos de trabalho em maio do que no mês anterior, mas o resultado ficou acima do esperado, reduzindo as preocupações sobre os impactos das tarifas do presidente Donald Trump sobre a atividade econômica. Os investidores continuam atentos a notícias sobre as negociações comerciais dos EUA com seus parceiros antes do prazo final para a entrada em vigor de tarifas mais altas em julho, um dia depois de um telefonema entre Trump e o presidente chinês, Xi Jinping. Na cena doméstica, o mercado se posiciona antes da realização de uma reunião no domingo entre o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, com lideranças partidárias em que o chefe da equipe econômica deve apresentar alternativas ao decreto do IOF. No radar também está a visita de Estado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à França. Mais cedo, em evento, ele disse que o crescimento do Brasil no primeiro trimestre indica que o país pode surpreender o mundo e expandir acima da média mundial em 2025. (Reuters)
As importações de diesel pelo Brasil alcançaram em maio seu maior volume desde outubro de 2024, diante de menor produção, aumento da demanda interna e uma janela de compras no início do mês, segundo avaliação do analista de Inteligência de Mercado da StoneX, Bruno Cordeiro, nesta sexta-feira. O volume das compras externas do país somou 1,48 bilhão de litros em maio, alta de 36,5% ante o mesmo mês de 2024 e leve aumento de 0,2% em relação a abril, segundo dados publicados pelo governo. No acumulado anual, as internalizações somam 6,62 bilhões de litros, 21% superior ao observado nos primeiros cinco meses do ano ado. “A Rússia se manteve como principal fornecedora, mas reduzindo sua participação no volume total frente ao mês anterior, de 74% para 60%”, disse Cordeiro, em nota.
COMPRA | VENDA | |
Ontem | 5,5963 | 5,5969 |
1ª parcial | 5,5818 | 5,5824 |
2ª parcial | 5,5906 | 5,5912 |
3ª parcial | 5,6111 | 5,6117 |
4ª parcial | 5,5929 | 5,5935 |
A comercialização de cimento no Brasil cresceu 6,5% em maio ante o mesmo mês do ano ado, para 5,7 milhões de toneladas, informou o sindicato de fabricantes do material, Snic, nesta sexta-feira, em um resultado apoiado em parte pela fraca base de comparação diante das chuvas que arrasaram o Sul do país um ano atrás. Por dia útil, as vendas de maio subiram 3,1% ante abril e cresceram 4,2% ante o mesmo mês de 2024, para 244,1 mil toneladas, informou a entidade. No acumulado de janeiro a maio, as vendas de cimento no Brasil subiram 4,6%, para 26,6 milhões de toneladas. Para o Snic, diante do efeito estatístico causado pelas chuvas no Rio Grande do Sul um ano atrás, as projeções deste ano apontam um desempenho mais modesto do setor nos próximos meses. (Reuters)
Os medicamentos para perda de peso e diabetes Wegovy e Ozempic da Novo Nordisk podem, em casos muito raros, causar uma doença ocular grave que pode levar à perda da visão, informou o comitê de segurança da Agência Europeia de Medicamentos, conhecida como EMA, nesta sexta-feira. No ado, estudos em pacientes com diabetes tipo 2 associaram o Ozempic à condição chamada neuropatia óptica isquêmica anterior não arterítica (NAION). Porém, essa é a primeira vez que um órgão regulador confirma o efeito colateral. A condição pode afetar até 1 em cada 10.000 pessoas que tomam semaglutida, o ingrediente ativo do Wegovy e do Ozempic, bem como do outro medicamento para diabetes da Novo, o Rybelsus, por pelo menos um ano, disse o regulador. A NAION é a segunda causa mais comum de cegueira devido a danos no nervo óptico, depois do glaucoma. “Isso tem sido relatado como um risco potencial há algum tempo, portanto, acho que a comunidade científica está relativamente ciente disso. Não vejo que isso faça uma grande diferença nos padrões de prescrição”, disse Emily Field, analista do Barclays. (Reuters)
Justiça ainda não confirmou as informações veiculadas pela mídia.
O Ibovespa reduziu o fôlego e flerta com o sinal negativo nesta sexta-feira, descolado de Wall Street, com agentes no Brasil em clima de expectativa para medidas fiscais alternativas ao decreto que aumentou o IOF em várias operações. O volume financeiro soma R$6 bilhões. Nos EUA, dados do mercado de trabalho norte-americano ocupavam as atenções. A economia do país abriu 139.000 vagas em maio, após 147.000 em dado revisado para baixo em abril, de acordo o Escritório de Estatísticas do Trabalho do Departamento do Trabalho, em resultado que ficou acima das previsões (130.000 postos). A taxa de desemprego permaneceu em 4,2%. “Continuamos observando dinamismo na economia americana, apesar das tensões comerciais e incertezas. É inegável, contudo, que o mercado de trabalho ainda não retornou aos níveis próximos aos do período pré-pandemia; por outro lado, não há sinais de uma perda abrupta de fôlego”, afirmaram economistas do Bradesco. (Reuters)
Para o economista, criação de vagas e crescimento salarial acima do esperado alteram cenário de afrouxamento monetário nos EUA.
Presidente Lula participa do encerramento do Fórum Empresarial Brasil-França.
Dia (%) | Valor (R$) | |
JBSS3 | 4,15 | 39,88 |
RADL3 | 1,94 | 15,25 |
BEEF3 | 1,83 | 5,01 |
PETR3 | 1,63 | 31,71 |
PRIO3 | 1,63 | 41,72 |
Dia (%) | Valor (R$) | |
VAMO3 | -6,07 | 4,49 |
AZZA3 | -5,19 | 41,32 |
LREN3 | -4,07 | 17,67 |
COGN3 | -3,96 | 2,91 |
VIVA3 | -3,80 | 24,27 |
A China pediu nesta sexta-feira medidas para melhorar os laços bilaterais com o Canadá, dizendo que não há conflitos de interesse profundos, após um aumento nas tensões comerciais com muitos dos parceiros ocidentais de Pequim este ano. A China está disposta a trabalhar com o Canadá para colocar os laços em um caminho saudável e estável e encontrar soluções para resolver as preocupações mútuas por meio de um diálogo aprimorado, disse o premiê chinês Li Qiang ao primeiro-ministro canadense Mark Carney em uma ligação telefônica nesta sexta-feira, de acordo com a agência de notícias estatal Xinhua. “Não há conflito fundamental de interesses entre os dois países”, disse Li. A conversa de Li com Carney seguiu-se a um telefonema muito aguardado entre o presidente dos EUA, Donald Trump, e o presidente chinês, Xi Jinping, na quinta-feira. Segundo Trump, a conversa levou a “uma conclusão muito positiva” e ofereceu esperança de que a guerra comercial entre as duas maiores economias do mundo possa começar a diminuir.
Alguns parlamentares norte-americanos não entendem a escala da campanha de rearmamento da Rússia, disse o chanceler alemão Friedrich Merz na sexta-feira, um dia depois de ter conversado com o presidente dos EUA, Donald Trump, na Casa Branca. “Eu me reuni com alguns senadores no Capitólio e disse a eles que, por favor, olhassem para o rearmamento que a Rússia está fazendo”, declarou Merz em uma conferência de negócios em Berlim. “Eles claramente não têm ideia do que está acontecendo lá agora”, disse ele, sem identificar os senadores. A Rússia alterou as fábricas de defesa para a produção ininterrupta desde o início de sua invasão em grande escala da Ucrânia em fevereiro de 2022 e assinou acordos de armas com a Coreia do Norte e o Irã, levando as autoridades europeias a alertar que Moscou poderia em breve estar em posição de atacar o território da Otan.
Medidas visam fortalecer resiliência do banco após aquisição do Credit Suisse e podem limitar recompras de ações.
A nova supervisora de bancos no Federal Reserve apresentou uma agenda ambiciosa para revisar e flexibilizar diversas regras bancárias e políticas de supervisão que, segundo ela, tornaram-se onerosas e desnecessárias. Michelle Bowman, que foi confirmada como vice-chair de supervisão do Fed na quarta-feira, disse que o banco central dos Estados Unidos vai reconsiderar a forma como redige regras e políticas para alguns dos maiores e mais complexos bancos do país. Em comentários preparados, ela argumentou que o influxo de regras desde a crise financeira de 2008 merece ser reconsiderado. “Nosso objetivo não deveria ser evitar que os bancos tenham falência ou mesmo eliminar o risco de que isso aconteça. Nosso objetivo deve ser tornar os bancos seguros para falir, o que significa que eles podem falir sem ameaçar desestabilizar o restante do sistema bancário”, disse ela. Bowman, que atua como diretora do Fed desde 2018, há muito tempo critica os esforços para impor regras mais rígidas ao setor bancário.
Compartilhamento de ativos com a PetroRecôncavo pode aumentar a eficiência operacional e assegura previsibilidade de receita da compradora.
As chuvas que atingirão as hidrelétricas do Brasil em junho deverão ficar acima das projeções iniciais, divulgadas na semana ada, de acordo com novos dados do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) publicados nesta sexta-feira. No Sudeste e Centro-Oeste, que reúnem os maiores reservatórios hidrelétricos, as chuvas serão equivalentes a 78% da média histórica em junho, versus 75% na semana anterior. No Sul, a projeção ou a 108% da média, contra 86% na semana anterior; no Nordeste, para 35%, versus 29% na semana anterior. No Norte, as precipitações sobre as hidrelétricas serão equivalentes a 59% da média histórica em junho, dois pontos percentuais acima da semana anterior.
A primeira e mais importante correção de percepção que se deve fazer sobre os investimentos internacionais é que o objetivo não deve ser simplesmente “ganhar com a alta do dólar”.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, não está interessado em conversar com seu ex-aliado Elon Musk, em meio a uma amarga disputa sobre o projeto de lei de corte de impostos do presidente, disse uma autoridade da Casa Branca nesta sexta-feira, acrescentando que nenhum telefonema entre os dois homens está planejado para o dia. Uma outra autoridade da Casa Branca havia dito anteriormente que Trump e Musk iriam se falar nesta sexta. Trump, o líder mais poderoso do mundo, e Musk, o homem mais rico do mundo, tiveram um dia extraordinário de hostilidades na quinta-feira — em grande parte nas mídias sociais — marcando o fim de uma aliança estreita. No pré-mercado desta sexta-feira, as ações da Tesla, de Musk, subiram até 5% após a notícia de que os dois homens teriam uma conversa programada. A Tesla fechou em queda de 14% na quinta-feira, perdendo cerca de US$150 bilhões em valor de mercado, na maior queda de valor em um único dia na história da fabricante de veículos elétricos.
Pesquisa de Indicadores Industriais mostrou que o número de postos de trabalho do setor caiu 0,4% entre março e abril, algo que não ocorria desde setembro de 2023.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, pediu nesta sexta-feira que o Federal Reserve reduza a taxa de juros em um ponto percentual. “O ‘Tarde Demais’ no Fed é um desastre! A Europa teve 10 cortes de juros, nós não tivemos nenhum. Apesar dele, nosso país está indo muito bem. Corte em um ponto inteiro”, disse Trump em publicação no Truth Social.
O pedido à Justiça americana cita o inquérito contra o deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) como uma evidência do “abuso de autoridade” de Moraes.
Membros do Banco Central Europeu comemoraram a vitória sobre a inflação descontrolada nesta sexta-feira, mas alguns alertaram que agora o nível da alta dos preços corre o risco de ficar muito baixo, reacendendo as lembranças das fracas pressões inflacionárias na década anterior à pandemia da Covid-19. Na quinta-feira, o BCE cortou a taxa de juros pela oitava vez desde o ano ado e sinalizou pelo menos uma pausa no afrouxamento da política monetária no próximo mês, uma vez que a inflação agora está de volta à meta de 2%, depois de três anos acima dela. Parte do argumento para a pausa é que o crescimento econômico está melhor do que se temia, uma premissa sustentada por novos dados que mostram que a economia da zona do euro cresceu 0,6% no primeiro trimestre, acima dos 0,3% estimados anteriormente, e que as vendas no varejo também foram robustas. Entretanto, o forte crescimento é uma anomalia, segundo muitos economistas. A expansão foi impulsionada por exportações antecipadas para os Estados Unidos antes do início da aplicação de tarifas e os dados foram distorcidos pela Irlanda, onde o crescimento é fomentado em grande parte pela atividade de grandes empresas estrangeiras sediadas no país por motivos fiscais. O membro Mário Centeno, de Portugal, que há muito tempo vem alertando sobre o risco de o crescimento dos preços ficar baixo, disse que seus pares devem ficar atentos ao fato de a inflação ficar muito abaixo da meta de 2%.
Rafaela Vitoria, economista chefe do Inter, entende que o resultado do payroll em maio foi mais positivo para setores de serviços, considerados não-cíclicos, como saúde e educação, do que para setores mais cíclicos, que apresentaram variação nula ou negativa, com destaque para a indústria que sofre os primeiros impactos após o impacto inicial do anúncio das novas tarifas. “A dinâmica no mercado de trabalho americano segue robusta com uma desaceleração moderada, o que deve significar que não devemos esperar uma contribuição maior no processo de desinflação no curto prazo. O cenário deve manter o Fed em pausa aguardando uma evolução mais clara nos dados à frente”. A economista mantém a expectativa de dois cortes no segundo semestre.
A União Europeia está aberta a reduzir as tarifas sobre as importações de fertilizantes dos EUA como uma oferta nas negociações comerciais com o governo Trump, mas não enfraquecerá seus padrões de segurança alimentar em busca de um acordo, disse o comissário de agricultura da UE, Christophe Hansen, à Reuters. “Definitivamente, essa é uma opção”, disse Hansen, sobre a redução das tarifas de fertilizantes dos EUA. “Isso estará sobre a mesa. E acho que isso seria um grande avanço e uma oferta também para os EUA”, disse ele em uma entrevista na quinta-feira, acrescentando que seria necessário negociar se isso significaria tarifas zero ou uma redução das taxas atuais. As exportações dos EUA enfrentam as tarifas padrão da UE de 5,5% sobre as importações de amônia e 6,5% sobre fertilizantes nitrogenados, além de uma tarifa antidumping extra de 29,48 euros por tonelada sobre o nitrato de ureia e amônio dos EUA. Esta último produto representou cerca de três quartos das importações de fertilizantes dos EUA pela UE no ano ado, segundo dados comerciais da UE.
O crescimento econômico da Alemanha será mais fraco este ano do que as expectativas já moderadas e o aumento dos gastos do governo não elevará significativamente o crescimento até o final de 2027, informou o banco central do país nesta sexta-feira. Outrora a potência econômica da Europa, a Alemanha vem sofrendo contração ou estagnação pelo terceiro ano consecutivo e sua recuperação continua sendo empurrada para o futuro, à medida que luta para superar desafios estruturais. Os planos de seu novo governo de aumentar drasticamente os gastos com infraestrutura e defesa devem sustentar o crescimento no longo prazo, mas a economia terá dificuldades por enquanto, afetada pela guerra comercial global do governo dos Estados Unidos. “As novas tarifas dos EUA e a incerteza sobre a política futura dos EUA estão prejudicando o crescimento econômico por enquanto”, disse o presidente do Bundesbank, Joachim Nagel. “Isso atingiu a indústria alemã em um momento em que ela havia começado a se estabilizar após um longo período de fraqueza.
Claudia Rodrigues, economista do C6 Bank, diz que os números do payroll de maio reforçam a visão de que a economia americana está desacelerando, mas sem uma recessão em vista. “Vale ressaltar, no entanto, que o aumento de tarifas de importação imposto pelo governo de Donald Trump pode afetar o crescimento da atividade econômica no futuro e possivelmente impactar os preços e o mercado de trabalho”, entende. “Apesar dessa perspectiva de desaceleração da economia, enxergamos um risco de inflação mais alta à frente. Esse cenário diminui o espaço para cortes de juros pelo Fed, que deve esperar sinais mais claros para definir os rumos da política monetária. Diferentemente do consenso do mercado, não descartamos a possibilidade de os juros permanecerem onde estão até o fim de 2025”.
Investidores em Wall Street se animaram com o relatório sobre o mercado de trabalho dos EUA em maio vir mais forte do que se projetava, diminuindo as preocupações dos empregos estarem apontando para uma recessão. Porém, “o relatório de empregos de hoje não será visto como um chamado para que o Fed corte as taxas de juros”, disse à CNBC Eric Merlis, diretor-gerente e codiretor de mercados globais da Citizens. “A taxa de desemprego permaneceu inalterada e, embora outros indicadores indiquem um cenário de mercado de trabalho mais fraco, a demanda por trabalhadores permanece estável, à medida que as empresas se adaptam às mudanças de política monetária”.
Seema Shah, estrategista-chefe global da Principal Asset Management, disse que, “mesmo durante o auge da incerteza comercial, o mercado de trabalho (nos EUA) segue relativamente sólido. A criação de emprego segue em território robusto e, embora existam sinais de enfraquecimento e com chance de que os próximos dados de emprego revelem sinais mais evidentes de desaceleração até o final do verão, não é um mercado de trabalho prestes a desmoronar”. Shah diz que com pequenas e grandes empresas indicando que pretendem manter sua força de trabalho, apesar do cenário mais desafiador, somado a um aperto severo na imigração, a taxa de desemprego não deve subir de forma significativa neste ano. “O mercado está claramente volátil em relação aos riscos econômicos – mas, até agora, os dados têm se mantido firmes, e o movimento de alta contínua nos mercados de ações continua sendo o ‘pain trade‘. Para o Fed, não há pressa em cortar as taxas de juros. E esperar até que a incerteza na questão das tarifas se dissipe reduzirá o risco de um erro de política monetária, especialmente enquanto os dados de rendimento médio continuarem acima das estimativas”. Sua projeção é que o primeiro corte de juros ocorra no final de 2025.
A reunião planejada entre autoridades norte-americanas e chinesas sobre comércio deve ocorrer dentro de sete dias, disse o assessor comercial da Casa Branca, Peter Navarro, nesta sexta-feira, um dia após o telefonema entre o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o líder da China, Xi Jinping.
A União Europeia reimpôs taxas e cotas sobre produtos agrícolas ucranianos a partir desta sexta-feira e espera fechar um acordo sobre novas cotas que serão menores do que as importações durante os últimos três anos após a invasão da Rússia, disse o comissário de agricultura da UE à Reuters. A UE renunciou temporariamente à cobrança de taxas e cotas sobre produtos agrícolas em junho de 2022 após a invasão em grande escala da Rússia para ajudar a Ucrânia a compensar os custos mais altos de suas exportações, depois que a Rússia ameaçou suas tradicionais rotas marítimas do Mar Negro. Essas suspensões tarifárias expiraram na quinta-feira. A UE e a Ucrânia voltaram ao regime de cotas comerciais anterior à guerra na sexta-feira, enquanto os dois lados negociam um novo acordo de longo prazo. Bruxelas está tentando encontrar um equilíbrio entre apoiar a Ucrânia em sua guerra com a Rússia e atender às preocupações dos agricultores europeus sobre as importações ucranianas mais baratas.
Varejista surpreendeu ao anunciar a antecipação da conversão da 2ª série de debêntures em ações ordinárias, antes do prazo inicialmente previsto para outubro.
Os países da América Latina devem manter políticas fiscais prudentes para fortalecer suas economias em meio a uma rápida escalada das tensões comerciais e das incertezas, disse Nigel Clarke, vice-diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional, à Reuters nesta sexta-feira. “Agora não é hora de mudar a estrutura ou abandonar os planos fiscais”, disse Clarke em uma resposta por escrito antes de visita ao Paraguai nesta sexta-feira, onde ele lançará um programa de treinamento regional para “fortalecer a capacidade analítica e institucional em toda a região”, de acordo com Clarke. A América Latina resistiu ao impacto da pandemia da Covid-19 melhor do que o esperado, reconheceu ele, retirando as políticas de apoio emergencial introduzidas durante a crise sanitária em tempo hábil. No entanto, desde então, países incluindo Brasil, Chile, Colômbia, México, Paraguai, Peru e Uruguai voltaram a ter níveis de endividamento semelhantes aos observados no auge da pandemia em 2020. Isso significa que suas economias estão expostas a mais riscos decorrentes da volatilidade do mercado, especialmente nos Estados Unidos, em um momento em que é mais difícil projetar o crescimento global. (Reuters)
O Ibovespa opera em alta nas primeiras negociações desta sexta-feira (6), aos 136,7 mil pontos, com investidores repercutindo o relatório de emprego (payroll) dos Estados Unidos para maio, com número de vagas acima do esperado. Sobem as ações de Petrobras (PETR4), Vale (VALE3) e as frigoríficas, enquanto os grandes bancos operam mistos. O dólar comercial avança a R$ 5,59 e os juros futuros (DIs) avançam por toda a curva. Na cena local, investidores aguardam para a próxima semana medidas fiscais alternativas ao decreto que aumentou o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) em várias operações. O secretário-executivo da Fazenda, Dario Durigan, participa do Fórum Esfera às 16h30, em meio à expectativa do mercado sobre o anúncio de alternativas ao decreto do governo que elevou as alíquotas do IOF. Duas fontes disseram à Reuters que o governo federal deve encampar um projeto de lei complementar que prevê um corte de 10% em benefícios tributários como principal medida para substituir o aumento do IOF. Enquanto isso, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva segue na França, com destaque para participação em fórum empresarial, além de outros compromissos. Já o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, participa em São Paulo do Congresso Brasileiro de Direito Tributário do Idepe. O Dow Jones Futuro opera em alta de 0,73%, enquanto o S&P 500 avança 0,80% e o Nasdaq Futuro sobe 0,82%. (Felipe Alves)
As vendas no varejo brasileiro cresceram 1% em maio ante o mesmo período do ano ado, descontada a inflação, no segundo mês seguido de alta, conforme o Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA), calculado pela empresa de meios da pagamentos controlada por Banco do Brasil (BBAS3) e Bradesco (BBDC4). Em termos nominais, houve incremento de 7%, mostrou o ICVA, que acompanha mensalmente a evolução das vendas de varejistas credenciados a Cielo distribuídos em 18 setores. Nessa métrica, houve acréscimo de 4% no comércio eletrônico e de 8% nas vendas presenciais. Os três macrossetores do varejo registraram crescimento. Serviços, com alta de 2,8%, ajudado por turismo e transporte, enquanto Bens duráveis e Semiduráveis avançou 0,8% puxado por móveis, eletro e depto, e Bens Não Duráveis, teve aumento de 0,4%, com maior contribuição de drogarias e farmácias.
Petrobras (PETR3;PETR4) anunciou há 4 dias reajuste dos preços da gasolina. Sobre o diesel, a estatal reajustou os preços há 32 dias. A Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis publica o estudo diariamente, de segunda a sexta.
A caderneta de poupança no Brasil registrou depósitos líquidos em maio depois de quatro meses seguidos de saques, no valor total de 336,868 milhões de reais, informou o Banco Central nesta sexta-feira. No acumulado do ano a poupança registra retirada líquida de R$51,773 bilhões. Em maio, houve um saldo negativo de R$128,647 milhões no Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE), que registrou saques em todos os meses do ano. Já a poupança rural teve entrada líquida de R$465,515 milhões, após quatro meses de saques. A rentabilidade atual da caderneta de poupança é dada pela taxa referencial (TR) mais uma remuneração fixa de 0,5% ao mês. Esta fórmula vale enquanto a taxa Selic estiver acima de 8,5% ao ano — a taxa básica de juros está atualmente em 14,75% ao ano.
As ações da Tesla se recuperam no pré-mercado, mas despencaram 14% na quinta-feira após a briga pública entre Trump e Musk.
O índice pouco se mexeu. Antes, subia 0,32%, aos 99,06 pontos.
Luiza Pinese comentou sobre a mudança de projeções da casa do PIB e da inflação.
Antes do relatório ser divulgado, a queda era bem menor: menos 2,65%, aos 17,99 pontos.
Confira os vencimentos mais observados:
As ações da Tesla recuperaram-se de fortes quedas nesta sexta-feira, com os enfrentamentos entre o presidente-executivo, Elon Musk, e o presidente dos EUA, Donald Trump, parecendo esfriar após notícias de que assessores da Casa Branca estavam agendando uma conversa para ajudar a intermediar um entendimento entre ambos. As ações da montadora de carros elétricos subiram 5% durante a pré-abertura do mercado depois que Musk sinalizou no X que estava aberto a aliviar as tensões com Trump, concordando com os comentários do gerente de fundos de hedge Bill Ackman, que pedia uma distensão. A disputa entre o homem mais poderoso e o mais rico do mundo reduziu mais de US$150 bilhões do valor de mercado da Tesla na quinta-feira, a maior queda da empresa em uma única sessão. Os vendedores a descoberto, investidores que apostam que as ações vão cair, embolsaram quase US$4 bilhões com a queda, o segundo maior lucro em um único dia já registrado, de acordo com dados da Ortex. (Reuters)
A taxa de desemprego U6 é considerada a “taxa de desemprego real”.
Em abril, na relação com abril de 2024, houve alta de 3,9% (revisada de 3,8%).
Em abril, na relação com março, houve alta de 0,2%.
Em abril, o indicador ficou em 146 mil (revisado de 167 mil).
Em abril, ficou em 147 mil (revisado de 177 mil). O payroll é o mais importante relatório sobre o mercado de trabalho nos EUA, o preferido do Federal Reserve para fins de política monetária.
O relatório de empregos sai em instantes, às 9h30, Horário de Brasiília.
O payroll é o relatório sobre o mercado de trabalho nos EUA preferido do Federal Reserve para fins de política monetária. Confira os vencimentos mais observados:
As exportações brasileiras de carne de frango, incluindo produtos in natura e processados, caíram 12,9% em maio em relação ao mesmo período do ano ado, por conta dos embargos decorrentes de um foco de gripe aviária em granja comercial, mas o impacto foi menor na comparação com o visto em outros países afetados pelo problema sanitário. A avaliação é da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), que divulgou números detalhados dos embarques de todos os produtos nesta sexta-feira. As exportações no mês ado somaram 393,4 mil toneladas, versus 451,6 mil toneladas no mesmo período de 2024. Na véspera, a Secretaria de Comércio Exterior (Secex) já havia indicado a redução ao divulgar os dados das vendas externas do produto in natura. “Mesmo com as suspensões aplicadas pelos cerca de 20 mercados, incluindo alguns dos principais destinos das exportações de carne de frango, os embarques se mantiveram próximos das 400 mil toneladas”, afirmou o presidente da ABPA, Ricardo Santin, em nota.
As tarifas impostas pelo governo dos Estados Unidos terão um impacto deflacionário nas economias europeias e a taxa de inflação na zona do euro deverá se aproximar de 1% no início de 2026, disse o membro do Banco Central Europeu (BCE) Mario Centeno nesta sexta-feira. “É provável que o ciclo de redução dos juros continue em 2025, mas não sabemos em que ritmo e isso será decidido em cada reunião”, disse ele. Centeno acrescentou que a economia da zona do euro continua frágil e já está sentindo “o impacto deflacionário” da política tarifária do governo Trump. “A taxa de inflação (na zona do euro) está atualmente abaixo de 2% e essa tendência de queda se agravará até o início do próximo ano, quando se aproximará do nível perigoso de 1%, ou ligeiramente acima disso”, disse ele em uma coletiva de imprensa. “Esse é um cenário que deve nos alertar”, disse ele.
Taxa (%) | Variação (pp) | |
DI1F26 | 14,900 | -0,010 |
DI1F27 | 14,355 | -0,010 |
DI1F28 | 13,830 | -0,010 |
DI1F29 | 13,785 | -0,005 |
DI1F31 | 13,920 | -0,010 |
DI1F32 | 13,960 | -0,010 |
DI1F33 | 13,960 | -0,010 |
DI1F34 | 13,940 | -0,010 |
DI1F35 | 13,940 | -0,010 |
Com impulso do Minha Casa, Minha Vida e forte volume na Bolsa, ações do setor imobiliário disparam em 2025.
Em julgamento de 2022, os ministros liberaram a revisão, que foi derrubada em 2024 pela própria Corte.
A operadora de redes de fast food Zamp anunciou na noite de quinta-feira que sua controladora, Mubadala Capital, fez um pedido de oferta pública de aquisição de ações da companhia, com um preço proposto de R$3,50 por papel. A ação da Zamp encerrou na quinta-feira cotada a R$3,41. A empresa já havia informado no final de maio que a Mubadala avaliava uma OPA pelas ações da companhia e fechar seu capital. Na ocasião, o preço justo indicado para a operação era de entre R$3,30 e R$3,50 por ação. Segundo comunicado da Mubadala à Zamp, publicado pela empresa junto com o fato relevante, laudo de avaliação calculou o preço justo em R$2,93 por ação e com isso, o prêmio da oferta sobre esse valor é de 19,5%. A Mubadala afirmou que a OPA será efetivada se mais de dois terços das ações em circulação da Zamp apoiarem a oferta.
Ativo acumula alta de 59,43% em 2025 e tenta romper resistência em R$ 11,50.
18/06 | 30/07 | |
4,50%-4,25% | 97,5% | 67,3% |
4,25%-4,00% | 2,5% | 32% |
4,00%-3,75% | – | 0,8% |
Se a economia da zona do euro continuar enfraquecendo, o Banco Central Europeu poderá reduzir novamente a taxa de juros, disse o membro do BCE Yannis Stournaras à Bloomberg TV em uma entrevista nesta sexta-feira, acrescentando que “isso não é esperado”. O BCE cortou os juros pela sétima vez consecutiva na quinta-feira para sustentar a economia da zona do euro, que já estava enfrentando dificuldades mesmo antes de as políticas econômicas e comerciais erráticas dos Estados Unidos terem gerado novos obstáculos. “Se a economia enfraquecer ainda mais, se a inflação cair a médio prazo de forma sustentável abaixo de 2%, poderemos cortar (os juros), mas isso não é esperado”, disse Stournaras. A maioria das autoridades do BCE defende a manutenção da taxa de juros, atualmente em 2%, em sua próxima reunião em julho, ou possivelmente por mais tempo, dependendo em parte das perspectivas para o comércio com os EUA, disseram fontes à Reuters. Stournaras disse que, por enquanto, o melhor a fazer é esperar para ver. “Estamos mantendo as opções em aberto, reunião por reunião, dependendo dos dados”, disse ele.
Cerca de um terço dos países, que representam 80% do PIB global, têm uma dívida pública mais alta do que antes da pandemia.
Pedro Freitas, head da área de cobertura do banco de investimento da XP, acredita em “horizonte muito positivo” para o produto.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta sexta-feira que o crescimento do Brasil no primeiro trimestre indica que o país pode surpreender o mundo e expandir acima da média mundial, apontando para o desempenho da agricultura como fator que permitirá que a economia cresça “mais um pouco” em 2025. Falando durante cerimônia, em Paris, Lula ainda afirmou que o crescimento brasileiro neste ano vai superar as projeções de “pessimistas”. O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil cresceu 1,4% no primeiro trimestre em relação aos três meses anteriores, sustentado pelo desempenho mais forte da agropecuária em dois anos e iniciando com força um ano em que se espera moderação da atividade à frente diante da política monetária contracionista.
O Banco Central Europeu deveria parar de cortar as taxas de juros em todas as reuniões e manter-se atento à perspectiva econômica incerta, disse à Reuters o membro do BCE Martins Kazaks. O BCE cortou as taxas de juros pela sétima vez consecutiva na quinta-feira para sustentar uma economia da zona do euro que estava enfrentando dificuldades mesmo antes de as políticas econômicas e comerciais erráticas dos Estados Unidos terem causado novos golpes. Kazaks pediu o fim desse ciclo de afrouxamento de um ano, dizendo que o BCE deveria manter o “espaço” para cortar as taxas novamente em uma data posterior, se necessário. “Não acho que o mercado deva esperar que a trajetória de corte das taxas em todas as reuniões continue”, disse ele em uma entrevista por telefone. “Não há necessidade e há valor em manter o espaço político.”
Uma discussão da vacinação contra gripe aviária sem a restrição de mercados para a carne de aves foi defendida nesta sexta-feira pelo ministro da Agricultura brasileiro, Carlos Fávaro, na França. Durante cerimônia na qual o Brasil recebeu da Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) o certificado de livre de febre aftosa sem vacinação, Fávaro disse que sugeriu que o Brasil receba uma conferência mundial de saúde animal em 2026 para que essa discussão possa ser feita. “Para que possamos juntos discutir um modelo de sanidade animal de regionalização, da possível implementação de vacinas na questão da aviária, tudo isso sem restringir mercados, em acordo entre compradores e vendedores”, afirmou Fávaro. Segundo ele, apenas um país que “tem protagonismo na sanidade animal pode propor uma conferência como essa”.
Partido questiona finalidade da medida adotada pelo Ministério da Fazenda.
A Casas Bahia anunciou na noite da quinta-feira que está em negociações “avançadas” com credores para antecipar uma conversão de dívida de R$1,57 bilhão em ações da rede de varejo neste mês. A operação, se fosse realizada na quinta-feira, produziria a emissão de 328,95 milhões de novas ações da empresa, o equivalente a 77,58% do capital da Casas Bahia, afirmou a companhia em fato relevante ao mercado.
O Banco do Japão deve continuar com o aperto monetário, o que amparia uma “normalização da fraqueza do iene” e o reequilíbrio do comércio bilateral, disse o Departamento do Tesouro dos Estados Unidos nesta quinta-feira. Os comentários, feitos no relatório da taxa de câmbio do Tesouro para o Congresso, acontecem em um momento em que as tarifas pesadas dos EUA impostas pelo presidente Donald Trump complicam os esforços do banco central japonês para aumentar a taxa de juros e retirar o histórico estímulo monetário da economia. “O aperto da política monetária do Banco do Japão deve continuar em resposta aos fundamentos econômicos domésticos, incluindo crescimento e inflação, amparando uma normalização da fraqueza do iene em relação ao dólar e um reequilíbrio estrutural muito necessário do comércio bilateral”, disse o Tesouro no relatório. “O Tesouro também enfatiza que os veículos de investimento do governo, tais como os grandes fundos de pensão públicos, devem investir no exterior para fins de diversificação e retorno ajustado ao risco, e não para visar a taxa de câmbio para fins competitivos”, disse o relatório sobre o Japão.
As exportações e a produção industrial da Alemanha caíram mais do que o esperado em abril uma vez que a demanda dos Estados Unidos diminuiu após meses de fortes compras em antecipação às tarifas norte-americanas, mostraram dados oficiais nesta sexta-feira. A maior economia da Europa cresceu no primeiro trimestre ajudada pelas exportações e pela antecipação da indústria antes das tarifas dos EUA, mas esse efeito começou a se reverter em abril, quando as exportações alemãs caíram 1,7% em relação ao mês anterior. Analistas previam uma queda de 0,7% em uma pesquisa da Reuters. As exportações de mercadorias para os EUA caíram 10,5% em comparação com março, enquanto as exportações para outros países da União Europeia aumentaram 0,9%, de acordo com o Escritório Federal de Estatísticas. Os EUA foram o principal parceiro comercial da Alemanha em 2024, com o comércio bilateral de mercadorias totalizando 253 bilhões de euros, e a economia do país deve figurar entre as mais afetadas pelas tarifas lançadas pelo governo do presidente Donald Trump já que é voltada para exportações.
Os preços do petróleo operam mistos, mas estão a caminho de seu primeiro ganho semanal em três semanas depois que o presidente dos EUA, Donald Trump, e o presidente da China, Xi Jinping, retomaram as negociações comerciais, aumentando as esperanças de crescimento e demanda mais forte nas duas maiores economias do mundo. As cotações do minério de ferro na China fecharam em alta, com negociações entre Trump e Xi e demanda resiliente da China.
Os mercados europeus operam sem direção única, com tensões comerciais e economia dos EUA permanecendo em foco. O índice europeu Stoxx Automobiles and Parts recuou 0,5% no início do pregão, pressionado pela forte desvalorização das ações da Tesla, que perdeu US$ 152 bilhões em valor de mercado após um embate público entre o CEO Elon Musk e o presidente dos EUA, Donald Trump. As ações regionais encerraram a sessão de quinta-feira em alta depois que o Banco Central Europeu cortou as taxas de juros em uma medida amplamente esperada.
Os mercados da Ásia-Pacífico fecharam de forma mista, enquanto os investidores avaliavam o telefonema entre o presidente dos EUA, Donald Trump, e o presidente chinês, Xi Jinping. Trump e Xi conversaram na quinta-feira e concordaram que autoridades dos EUA e da China se reunirão em breve para continuar as negociações com o objetivo de acabar com a guerra comercial em curso. Os mercados da Coreia do Sul estão fechados devido a um feriado.
Os índices futuros dos Estados Unidos operam em alta nesta sexta-feira (6), com investidores aguardando os dados da folha de pagamento (payroll) de maio, mesmo após a rixa pública entre o presidente dos EUA, Donald Trump, e o bilionário Elon Musk. Os contratos futuros do Nasdaq 100 caíram quase 1% na quinta-feira, quando as ações da Tesla recuaram 14%. A queda foi provocada pela proposta de Donald Trump de cortar contratos governamentais ligados ao bilionário Elon Musk, que havia criticado publicamente o projeto de lei tributária do Republicano. Posteriormente, Musk sinalizou disposição para reduzir as tensões. Economistas consultados pela LSEG projetam a criação de 130 mil vagas em maio — uma desaceleração em relação ao mês anterior. Os dados divulgados no início da semana já indicaram um arrefecimento no mercado de trabalho, reforçando as apostas de que o Federal Reserve (Fed) cortará os juros pelo menos duas vezes ainda este ano.
O Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) caiu 0,85% em maio. No mês de abril, a taxa subira 0,30%. Com este resultado, o índice acumula alta de 0,05% no ano e 6,27% em 12 meses. Em maio de 2024, o IGP-DI havia registrado alta de 0,87% e acumulava alta de 0,88% em 12 meses.
Investidores aguardam com cautela nesta sexta-feira o relatório de emprego dos Estados Unidos para maio, enquanto na cena nacional o foco recai sobre declarações de autoridades. Uma série de dados econômicos fracos dos EUA nesta semana deixou os mercados atentos à possibilidade de um resultado fraco no relatório, que pode ampliar as preocupações com uma “estagflação” e aumentar a pressão sobre o Federal Reserve para afrouxar a política monetária. A expectativa é de que os EUA tenham aberto 130.000 vagas de emprego no mês ado, depois de 177.000 em abril, segundo uma pesquisa da Reuters com economistas. Qualquer fraqueza inesperada pode antecipar o próximo corte de juros nos EUA e provocar um rali nos Treasuries. Na cena nacional, o secretário-executivo da Fazenda, Dario Durigan, participa do Fórum Esfera às 16h30, em meio à expectativa do mercado sobre o anúncio de alternativas ao decreto do governo que elevou as alíquotas do IOF. Duas fontes disseram à Reuters que o governo federal deve encampar um projeto de lei complementar que prevê um corte de 10% em benefícios tributários como principal medida para substituir o aumento do IOF. Enquanto isso, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva segue na França, com destaque para participação em fórum empresarial, além de outros compromissos. Já o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, participa em São Paulo do Congresso Brasileiro de Direito Tributário do Idepe. (Reuters)
Investidores em Wall Street tiveram um dia agitado, mas de muita cautela. O assunto foi a conversa por telefone entre os presidentes dos EUA, Donald Trump, e da China, Xi Jinping, reacendendo as esperanças de um rumo comercial mais claro. Eles chegaram a trocar convites para visitas. “É positivo que eles estejam conversando, mas acredito que o acordo com a China virá bem depois de outros acordos com a Índia, o Japão e outros países”, disse à CNBC Jay Hatfield, CEO da Infrastructure Capital Advisors. “As chances de chegarmos a uma resolução rapidamente parecem extremamente baixas”. A cautela vem com a espera pelo payroll amanhã, que é o mais importante relatório sobre o mercado de trabalho nos EUA, aquele que o Federal Reserve mais observa e se guia para os caminhos da política monetária – política que o mercado, inclusive, já projeta caminhar para baixo em pelo menos 0,75 ponto percentual até o fim do ano.
Dia (%) | Pontos | |
Dow Jones | -0,25 | 42.319,74 |
S&P 500 | -0,53 | 5.939,33 |
Nasdaq | -0,83 | 19.298,45 |
Taxa (%) | Variação (pp) | |
DI1F26 | 14,910 | 0,080 |
DI1F27 | 14,365 | 0,155 |
DI1F28 | 13,840 | 0,200 |
DI1F29 | 13,790 | 0,190 |
DI1F31 | 13,930 | 0,210 |
DI1F32 | 13,970 | 0,210 |
DI1F33 | 13,970 | 0,190 |
DI1F34 | 13,950 | 0,200 |
DI1F35 | 13,950 | 0,200 |
O dólar voltou a cair diante do real, depois da alta de ontem e fechou abaixo de R$ 5,59 pela primeira vez desde outubro de 2024. O movimento foi na direção contrária da divisa norte-americana no resto do planeta, que na comparação com as principais moedas do mundo fez o índice DXY ficar com mais 0,01%, aos 98,79 pontos.
Maiores baixas
Dia (%) | Valor (R$) | |
HAPV3 | -5,92 | 2,70 |
COGN3 | -3,81 | 3,03 |
VIVA3 | -3,74 | 25,23 |
CSAN3 | -3,25 | 8,04 |
BBDC4 | -2,92 | 15,97 |
Maiores altas
Dia (%) | Valor (R$) | |
SUZB3 | 6,31 | 52,90 |
BEEF3 | 4,90 | 4,92 |
GGBR4 | 3,47 | 16,70 |
GOAU4 | 3,15 | 9,18 |
RADL3 | 3,10 | 14,96 |
Mais negociadas
Negócios | Dia (%) | |
SUZB3 | 54.090 | 6,31 |
B3SA3 | 51.237 | -2,65 |
BBAS3 | 47.985 | -0,49 |
JBSS3 | 40.566 | 0,60 |
PETR4 | 39.297 | 0,03 |
Confira a evolução do IBOV durante a semana, mês e ano:
Receba as principais notícias de economia, investimentos e negócios no seu celular! Inscreva-se no canal do InfoMoney no WhatsApp agora.
Acompanhe diariamente a cobertura sobre bolsa, dólar e juros a partir das 8 horas.
Sugestões, dúvidas e críticas entre em contato com [email protected].
IM Trader: notícias, análises, vídeos, podcasts e guias no novo canal do InfoMoney sobre Mercados.
The post Ibovespa fecha com queda e emenda a 3ª semana negativa consecutiva; Petrobras sobe appeared first on InfoMoney.
]]>Índices nos EUA fecham baixa, à espera do payroll e com negociações de Trump e Xi
The post Ibovespa fecha com queda consistente puxada por bancos, apesar da alta de Vale appeared first on InfoMoney.
]]>Demorou, mas o Ibovespa tomou um rumo. Foi só na reta final da sessão que o principal índice da Bolsa brasileira se decidiu, e foi para baixo, terminando com queda de 0,56%, aos 136.236,37 pontos, uma perda de 765,21 pontos. Este é o nível mais baixo do Ibovespa desde os 133.397,52 pontos do fechamento de 7 de maio último, quase um mês.
Ao mesmo tempo, o dólar comercial perdeu mais terreno frente ao real, com baixa de 1,05%, a R$ 5,586. Essa é a primeira vez que o dólar fica abaixo de R$ 5,59, desde 10 de outubro de 2024, quando fechou valendo 5,582. Já os DIs (juros futuros) fecharam todos em altas consistentes.
Foi um dia agitado, mas de muita cautela, pelo menos nos EUA. Por lá, o assunto foi mesmo a conversa por telefone entre os presidentes dos EUA, Donald Trump, e da China, Xi Jinping, reacendendo as esperanças de um rumo comercial mais claro. Eles chegaram a trocar convites para visitas. Mas ninguém vai colocar o pé na estrada ainda. Com isso, os principais índices fecharam em queda, em um rumo tomado como no IOBV, no final da sessão, já que trocaram constantemente de sinais, embora sem muita elasticidade, sempre próximos da estabilidade.
Isso porque os investidores estão esperando o payroll amanhã, que é o mais importante relatório sobre o mercado de trabalho nos EUA, aquele que o Federal Reserve mais observa e se guia para os caminhos da política monetária – política que o mercado, inclusive, já projeta caminhar para baixo em pelo menos 0,75 ponto percentual até o fim do ano. Até agora nenhum o foi dado.
Outro assunto que correu pelas manchetes foi o bate-boca quase infantil entre Trump e Elon Musk, os ex-companheiros de caminhada e que agora tomaram a estrada do desafeto.
Trump disse estar “muito decepcionado” com Musk, que, por sua vez, disse que Trump não seria eleito sem ele. A briga de comadres pode parecer só coisa de fofoqueiros, mas não. As ações da Tesla tomaram o caminho da ladeira abaixo com esse bate-boca. Os papeis chegaram a perder 15% em determinada parte da sessão.
A origem disso pode ser a projeção de que a Tesla pode perder US$ 1,2 bilhão com pacote tributário do governo Trump.
Afora a discussão bilionária, ex-secretário do Tesouro dos EUA, Larry Summers, tomou o rumo que ele acha lógico para o debate: explosão da dívida com o pacote de Trump ameaça poder dos EUA. Seria uma estrada sinuosa.
Lá fora ainda, vale lembrar que o Banco Central Europeu cortou as taxas de juros mais uma vez, a quarta este ano, para 2,00%. As Bolsas viram caminho livre para subir e subiram.
No Brasil, porém, caminho inverso. O Ibovespa desceu basicamente porque os bancos correram para baixo, com quedas amplas: Itaú Unibanco (ITUB4) perdeu 1,22%, mas o terreno perdido por Bradesco (BBDC4) foi maior, com 2,92% de baixa. BB (BBAS3) até subia, mas terminou com menos 0,49%.
Petrobras (PETR4) subiu mas foi como andar sem sair do lugar, patinando, com apenas 0,03%, mesmo com alta um pouco maior do petróleo internacional. Entre as petro juniores, PRIO (PRIO3) é que se salvou, com mais 0,37%, mesmo com alta na produção abaixo do potencial.
Vale (VALE3) voltou a subir, agora com 0,27%, mas XP adota visão cautelosa sobre o minério de ferro. Gerdau (GGBR4) também subiu, com 3,47%, ainda na cola das tarifas de aço do governo Trump.
Quem liderou a corrida hoje foi Suzano (SUZB3). A ação disparou 6,31%, após anunciar aquisição de 51% do capital social de uma nova empresa criada pela Kimberly-Clark, avaliada em US$ 3,4 bilhões.
Já Totvs (TOTS3) perdeu 2,28%, em dia que andou com a venda de sua participação na Dimensa.
Na estrada dos dados, amanhã, além do payroll nos EUA, o investidor vai ver a divulgação do índice de preços ao produtor no Brasil em abril. O caminho que as ações vão seguir segue imprevisível, em um junho ainda sem rumo. (Fernando Augusto Lopes)
Acompanhe diariamente a cobertura sobre bolsa, dólar e juros a partir das 8 horas.
Sugestões, dúvidas e críticas entre em contato com [email protected].
IM Trader: notícias, análises, vídeos, podcasts e guias no novo canal do InfoMoney sobre Mercados.
The post Ibovespa fecha com queda consistente puxada por bancos, apesar da alta de Vale appeared first on InfoMoney.
]]>Principais índices em NY terminam mistos após preocupante dado sobre mercado de trabalho
The post Ibovespa fecha em baixa, com bancos e Petrobras; Vale e WEG se salvam appeared first on InfoMoney.
]]>O Ibovespa entrou numa gangorra e voltou a cair, após a alta de ontem e a baixa de antes de ontem. Hoje, as perdas foram de 0,40%, aos 137.001,58 pontos, uma baixa de 544,68 pontos. Nesse sobe-e-desce, o dólar comercial interrompeu as duas baixas seguidas e ganhou 0,17%, a R$ 5,645. E os DIs (juros futuros) terminaram o dia mistos.
Hoje, os investidores globais se debruçaram em um importante dado do mercado de trabalho nos EUA, o relatório ADP de empregos privados, e o resultado foi tido como preocupante, por ter vindo bem abaixo do esperado.
Mas, em Nova York, não houve uma queda brusca dos principais índices, ao contrário: Mike Dickson, da Horizon Investments, disse à CNBC que “as coisas provavelmente estão melhores do que se temia”, mesmo com ruídos do governo Trump na questão fiscal e na seara tarifária. “O relatório da ADP tem o histórico de ser bastante ruidoso, então acho que teremos que esperar para ver como será o mercado de trabalho na sexta-feira (6)”, referindo-se ao payroll, que é o relatório mais apreciado pelo Federal Reserve para fins de política monetária. “Os dados recentes de inflação têm sido bastante moderados e saudáveis, na direção certa”, salientou.
No sobe-e-desce, no estica-e-puxa, Trump voltou a cutucar o presidente do Fed, Jerome Powell, dizendo que ele é “atrasado demais” e cobrando redução de juros.
Na Europa, altas provocadas pelo pacote fiscal alemão, embora a tensão na guerra na Ucrânia tenha aumentado e o uso de armas nucleares tenha voltado a ser citado. Trump, inclusive, conversou hoje com Vladimir Putin por telefone, mas a paz na Ucrânia não é algo para se vislumbrar imediatamente.
Ainda no Velho Continente, mas já falando de Brasil, o presidente Lula chegou a Paris para a primeira visita de Estado de um presidente brasileiro em 13 anos. Entretanto, os problemas seguem do lado de cá do Atlântico, com a novela do IOF esperando a definição do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, aguardada para domingo (8).
Por aqui, o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, afirmou que o país voltou a se livrar da gripe aviária e que negocia a redução de embargos internacionais. Esse vai-e-vem sanitário, porém, não foi o que mexeu com os frigoríficos na Bolsa brasileira. As ações oscilaram, mas terminaram em queda. Minerva (BEEF3) perdeu amplos 7,13%, um dia após recomprar bonds em mais de R$ 1,3 bilhão.
Quem balançou também foram BRF (BRFS3) e Marfrig (MRFG3): ambas subiram e desceram, para terminarem literalmente no zero, em uma gangorra que incluiu a aprovação sem estrições do CADE da negociação entre elas.
Depois da alta de ontem, as siderúrgicas recuaram hoje, justamente quando entrou em vigor o aumento das tarifas sobre aço e alumínio pelos EUA. O sobe-e-sobe-ainda-mais tarifário fez Gerdau (GGBR4) perder hoje 0,62% e Usiminas (USIM5) cair 1,14%.
A queda do petróleo internacional derrubou também a Petrobras (PETR4), com 2,75%, mas a ação sofre mesmo com a incerteza, que é, segundo a XP, o principal efeito dos novos tributos no setor. Brava Energia (BRAV3), pelo menos, subiu 1,19%, após recorde de produção em maio.
O Ibovespa perdeu com Petrobras, mas perdeu principalmente com os bancos, que caíram em bloco, mais uma vez com BB (BBAS3) liderando a derrocada, agora com menos 2,74%, na mínima do dia. Depois do balanço do 1T25, a ação vem sofrendo e já opera negativo no ano, com menos 4%.
Mas podia ser pior. Gangorras são assim: uns caem, outros sobem. Vale (VALE3) está na parte de cima, com mais 0,46%, um ganho insuficiente para salvar o Ibovespa. Assim como o ganho de 3,50% de WEG (WEGE3), que sobe em “tempos incertos”, segundo analistas. E Direcional (DIRR3), que ganhou 0,41%, como a potencial queridinha dos investidores.
A quinta-feira tem como assunto mais importante a decisão da taxa de juros pelo Banco Central Europeu, que deve baixá-la para 2%, menos 0,25 pp. Nada que garanta que essa gangorra vai terminar. O sobe-e-desce nos negócios segue imprevisível. (Fernando Augusto Lopes)
Acompanhe diariamente a cobertura sobre bolsa, dólar e juros a partir das 8 horas.
Sugestões, dúvidas e críticas entre em contato com [email protected].
IM Trader: notícias, análises, vídeos, podcasts e guias no novo canal do InfoMoney sobre Mercados.
The post Ibovespa fecha em baixa, com bancos e Petrobras; Vale e WEG se salvam appeared first on InfoMoney.
]]>Principais índices nos EUA terminam com altas, com IA impulsionando o movimento
The post Ibovespa fecha com ganhos puxados por Bradesco e exterior, mas Petrobras recua appeared first on InfoMoney.
]]>Não demorou. O Ibovespa conseguiu na segunda sessão de junho a primeira vitória do mês: alta de 0,56%, aos 137.546,26 pontos, um ganho de 759,61 pontos. Assim, consegue interromper uma sequência de quatro baixas seguidas. Mas não foi fácil, o dia começou cambaleante, sem força, tanto aqui, quanto em Nova York.
O dólar comercial teve a mesma trajetória de altas e baixas até fechar com menos 0,70%, a R$ 5,635. Os DIs (juros futuros) terminaram a sessão de forma mista.
As tarifas do governo Trump seguem ditando os humores dos investidores mundo afora. Hoje, não foi diferente, mas os acordos tarifários com outros países lideraram o sentimento, impulsionando Nvidia e ações ligadas à Inteligência Artificial.
“Wall Street está enxergando além desse jogo de pôquer de alto risco e acredita que a agenda de Trump e Xi para falarem esta semana é otimista para as relações entre os EUA e a China”, disse à CNBC o analista Dan Ives, da Wedbush Securities, acrescentando que a Nvidia é uma das principais beneficiárias das negociações entre os dois países.
Os principais índices em Nova York subiram, embora sem tanta convicção. Ontem, viraram no final dos trabalhos e conseguiram altas curtas. Hoje, os ganhos foram maiores, entretanto a Casa Branca colocou um pouco de água no chope ao lembrar que Donald Trump ia a ordem executiva para dobrar as tarifas para o aço e o alumínio. Não há sossego nessa política comercial imposta pelos EUA.
A OCDE hoje, inclusive, alertou que as tarifas do governo Trump vão afetar a economia global mais do que o esperado. Lisa Cook, membro do Conselho do Federal Reserve diz já perceber efeitos das tarifas na economia atual.
Por ora, os dados jogam a favor de Trump. O mercado de trabalho mostrou hoje mais força do que se projetava, com criação de postos de trabalho acima do que o mercado esperava. Por outro lado, as encomendas à indústria em abril recuaram mais de 3%.
No cenário doméstico, falas de Fernando Haddad, ministro da Fazenda, e do presidente Lula, em momentos distintos, mostraram sinergia. Haddad disse que o melhor que podia ter acontecido foram as críticas ao IOF proposto pela Fazenda. Segundo ele, agora a discussão sobre medidas estruturantes se tornou mais séria. Presidentes das duas Casas do Congresso e governo se reuniram para encontrar uma solução. Mas as medidas só serão anunciadas após encontro com líderes no domingo (8).
Haddad, de toda forma, não quer penalizar os mais pobres. O presidente do Senado, Davi Alcolumbre, saiu da reunião exaltando a “maturidade política e institucional de Haddad”.
De manhã, em conversa com jornalistas, o presidente Lula tratou de diversos assuntos e disse que o Banco Central deve baixar “em breve” os juros e que tem 100% de confiança “no companheiro” em Gabriel Galípolo.
Importante notar que Lula deu mais gás a Haddad, ao criticar as renúncias fiscais em torno de R$ 800 bilhões, discurso que seu ministro da Fazenda vem tendo nos últimos dias, desde que a novela do IOF começou.
E ainda teve a produção industrial de abril, que acabou agradando a gregos e troianos. Com alta de 0,1%, emendou o quarto mês de alta, o que ajuda a visão do copo meio cheio do governo.
Por outro lado, desempenho da indústria fortalece projeções de esfriamento gradual do setor, o que ajuda a visão de copo meio vazio que quer o mercado e o Banco Central no controle da inflação.
No campo das ações, o cenário foi o inverso de ontem. Vale (VALE3) hoje caiu 0,06%, em um ano que tem se mostrado difícil, enquanto ontem subiu. A Petrobras (PETR4) igualmente desceu, mas com 0,27%, no caminho inverso de ontem e no caminho inverso da alta do petróleo internacional. Petrobras sofreu por conta de uma proposta do governo federal para fazer caixa.
Se as duas potências caíram, o Ibovespa se salvou porque outras ações de peso levaram o índice para cima, como os bancos. Bradesco (BBDC4) ganhou 1,70%, como uma das mais negociadas do dia, após analistas elevarem recomendação para compra. BB (BBAS3) também respirou hoje e subiu 0,27%.
O varejo conseguiu altas robustas. Magazine Luiza (MGLU3) é o maior exemplo da força que o setor deu ao IBOV hoje, com mais 7,44%. Mas fora do índice, nomes como Casas Bahia (BHIA3) e Americanas (AMER3) saíam por cima: mais 8,52% e 10,94%, respectivamente. Petz (PETZ3), que teve aprovação da fusão com a Cobasi sem restrições, avançou 0,93%, mas bem longe da máxima do dia.
Igualmente fora do índice, Azul (AZUL4), em recuperação judicial nos EUA, foi rebaixada por mais uma agência de risco, a Moody’s, mas conseguiu um voo alto hoje, com mais 8,79%; enquanto Gol (GOLL4) ganhou 0,67%.
O dia ainda teve Eletrobras (ELET3) subindo 0,36%, com analistas reiterando compra, de olho na avaliação atrativa; TIM (TIMS3) ganhando 1,64%, com grupamento e desdobramento de ações; e Rede D’or (RDOR3) caindo 3,04%, após reduzir previsão de abertura de leitos.
A terça-feira agitada talvez encontre par com a quarta-feira. Amanhã, novos dados do mercado de trabalho nos EUA saem, com os empregos privados ADP de maio, e novas rodadas de PMI (índice gerente de compras), incluindo no Brasil. Mas Trump, Xi Jinping, Haddad e IOF seguirão fungando no cangote do investidor. Sossego mesmo só sabe-se lá quando. (Fernando Augusto Lopes)
Acompanhe diariamente a cobertura sobre bolsa, dólar e juros a partir das 8 horas.
Sugestões, dúvidas e críticas entre em contato com [email protected].
IM Trader: notícias, análises, vídeos, podcasts e guias no novo canal do InfoMoney sobre Mercados.
The post Ibovespa fecha com ganhos puxados por Bradesco e exterior, mas Petrobras recua appeared first on InfoMoney.
]]>Principais índices nos EUA fecham no azul, com possível conversa de Trump e Xi Jingping
The post Ibovespa emenda a quarta baixa seguida, mesmo com altas de Vale e Petrobras appeared first on InfoMoney.
]]>Começou junho. Último mês do semestre, ano chegando à metade, mas tem coisa que não muda: a incerteza. Foi novamente a incerteza que fez o Ibovespa fechar em queda, dessa vez com 0,18%, aos 136.786,65 pontos, uma baixa de 239,97 pontos. O dólar comercial igualmente perdeu: menos 0,75%, a R$ 5,675. E os DIs (juros futuros) subiram ao longo da curva.
Mas é aquele negócio: entra mês, sai mês, em 2025 o que tem gerado toda essa incerteza são as tarifas do governo Trump. E hoje, no pontapé inicial de junho, não foi diferente. Na sexta-feira (30), o presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou aumento de 25% para 50% nas tarifas de importação do aço nos EUA. Hoje, a União Europeia ameaçou retaliar. As tensões comerciais seguem escalando.
Assim, as bolsas europeias terminaram em sua maioria no vermelho. As de Nova York seguiam pelo mesmo caminho, até que surgiu a notícia de que Trump e Xi Jinping, presidente da China, poderiam conversar esta semana. Foi um alívio. Os ativos se recuperaram e Wall Street viu a segunda-feira terminar positiva, com o Dow Jones virando para o azul no finalzinho. Enquanto isso, o Federal Reserve fica em como de espera.
Não bastasse as incertezas globais, o Brasil ainda dobra a aposta e aumenta a incerteza aqui. Diretora do BNDES, inclusive, disse que Selic alta já causa atraso em investimentos em infraestrutura. No campo político, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, corre contra o tempo dado pelo Congresso para ajustar a proposta sobre o IOF, que tem sido o maior foco dessa incerteza made in Brazil, afinal, é o fiscal que está em jogo.
Enquanto a resposta não sai, o que há de certo? Nada. Ao menos, no Boletim Focus do Banco Central de hoje, novo corte nas projeções para a inflação.
No campo das ações, o que é certo é que a turbulência continua. Nas aéreas, altas: Azul (AZUL4), que entrou em recuperação judicial nos EUA semana ada, subiu 1,11%. A Gol (GOLL4), no caminho contrário, saindo da recuperação judicial, subiu 1,36%, ainda mais depois dos resultados preliminares de abril serem considerados bons. As tensões comerciais globais têm impactado companhias aéreas de todo o mundo. Embraer (EMBR3), que até teve um dia de oscilação, caiu 0,15%, mesmo com Otan podendo terminar com pedidos de Super Tucano.
As tarifas anunciadas no aço por Trump mexeram diretamente com Gerdau (GGBR4), que subiu 5,05%. Apesar de reconhecer que as tarifas devem melhorar o cenário de preços domésticos do aço, o Bradesco BBI avalia que o impacto para a Gerdau tende a ser limitado, já que a companhia atua principalmente com produtos longos nos EUA, segmento com menor penetração de importações (17%). As demais siderúrgicas tiveram problemas: CSN (CSNA3) caiu 0,12% e Usiminas (USIM5) perdeu 0,38%.
O primeiro pregão de junho marcou também o anúncio pela Petrobras (PETR4) de corte no preço da gasolina, depois de mais de um ano. As ações subiram 0,58%, em dia que o petróleo internacional deu um salto. PRIO (PRIO3) também foi beneficiada, a única petro junior no azul, com mais 2,03%.
Vale (VALE3) também subiu, com 0,88%. Mas a força de Vale e Petrobras não foi suficiente para levar o Ibovespa para cima. Isso porque os bancos sucumbiram, especialmente BB (BBAS3), que caiu 0,60% e foi uma das mais negociadas do dia. No setor, Bradesco (BBDC4) se salvou, com mais 0,25%, mas foi pouco.
Os frigoríficos também não contribuíram e terminaram mistos, com peso maior para JBS (JBSS3), que virou no final e terminou com mais 0,22%, uma das mais negociadas desta sessão.
Esta terça-feira começa com a divulgação da produção industrial brasileira em abril, enquanto nos EUA começa a rodada de dados do mercado de trabalho (amanhã, é o JOLTs de abril), culminando com o payroll na sexta-feira (6). Ainda tem inflação e taxa de desemprego na zona do euro. Nada disso terá peso, enquanto as tarifas de Trump seguirem no centro das atenções. Entra mês, sai mês, é exatamente o que tem acontecido. (Fernando Augusto Lopes)
Acompanhe diariamente a cobertura sobre bolsa, dólar e juros a partir das 8 horas.
Sugestões, dúvidas e críticas entre em contato com [email protected].
IM Trader: notícias, análises, vídeos, podcasts e guias no novo canal do InfoMoney sobre Mercados.
The post Ibovespa emenda a quarta baixa seguida, mesmo com altas de Vale e Petrobras appeared first on InfoMoney.
]]>Bolsas dos EUA fecham mistas após dados de inflação e falas de Trump sobre a China
The post Ibovespa fecha com queda puxada por Vale, Petrobras e falas de Trump appeared first on InfoMoney.
]]>Sextou! E terminou maio! O Ibovespa fechou com baixa de 1,09%, aos 137.026,62 pontos, uma perda de 1.507,08 pontos, mas o mês terminou com alta de 1,45%, o terceiro seguido no azul. Entretanto, a semana terminou negativa, com 0,58%, a segunda consecutiva no vermelho.
O dólar comercial voltou a subir, após a baixa de ontem, dessa vez com 0,91%, a R$ 5,718. E os DIs (juros futuros) subiram por toda a curva.
Era até para ser um dia positivo. Os dados ajudaram. Nos EUA, a inflação de consumo pessoal, o famoso PCE, a medida mais importante para o Federal Reserve em termos de política monetária, veio dentro do esperado – em algumas medidas, até mais fraca do que o esperado. Agora, inclusive, o mercado até já bateu o martelo: Fed deve reduzir juros em setembro.
No Brasil, o PIB do 1T25 cresceu 1,4%, na comparação com o 4T24, e 3,5% no acumulado dos últimos quatro trimestres. O Brasil é, inclusive, o segundo país com maior avanço de PIB no 1T25, na frente da China, dos EUA e da União Europeia. Mais: a taxa de investimento no 1º tri é a maior para o período desde 2021. Mais: antes da desaceleração do segundo semestre, alta do PIB deve continuar no 2T25.
Mas as coisas desandaram, tanto nos EUA, quanto no Brasil. Por lá, Trump disse que a China violou “totalmente” o acordo com os EUA. E a Casa Branca ou a considerar outras ações contra o país asiático. Os mercados perderam vontade e ficaram próximos da estabilidade. Há ainda muita incerteza no ar.
Já no Brasil, a novela do IOF segue expondo o problema fiscal do governo. “O decreto que eleva as alíquotas do IOF vem para tentar arrecadar parte dos recursos para evitar um bloqueio e um contingenciamento ainda maiores”, explicou Paulo Gama, analista político da XP Investimentos.
O resultado foi um azedume só nessa sexta-feira.
No Ibovespa, Vale (VALE3) caiu amplos 2,53% e puxou a baixa do índice de forma mais acentuada; Petrobras (PETR4) seguiu a baixa do petróleo internacional e perdeu 1,09%; as siderúrgicas recuaram em bloco, com destaque para Gerdau (GGBR4), com 3,17%; e os frigoríficos perderam, com JBS (JBSS3) puxando a fila, com menos 1,40%.
Hapvida (HAPV3) vinha perdendo até o final, mas ganhou 0,35%, com aposta positiva de um grande banco.
De fato, podia ser pior: o varejo apresentou ganhos em sua maioria, com Magazine Luiza (MGLU3) subindo 1,54%. Azzas 2154 (AZZA3) disparou 3,71% com analistas reforçando recomendação de compra.
Rede D’Or (RDOR3) avançou 0,91%, com banco elevando preço-alvo e reforçando como preferência no setor.
E ainda vale citar as aéreas: Azul (AZUL4) caiu mais 6,25%, a R$ 0,90, em dia que realizou coletiva de imprensa para explicar o processo no Chapter 11 nos EUA. Já Gol (GOLL4), milhas a frente, decolou 13,08%, com acionistas aprovando plano para saída da recuperação judicial em junho.
Segunda-feira, já é junho, o último mês do semestre. O ano a rápido, voando. Então, aproveite o último sextou de maio. (Fernando Augusto Lopes)
Acompanhe diariamente a cobertura sobre bolsa, dólar e juros a partir das 8 horas.
Sugestões, dúvidas e críticas entre em contato com [email protected].
IM Trader: notícias, análises, vídeos, podcasts e guias no novo canal do InfoMoney sobre Mercados.
The post Ibovespa fecha com queda puxada por Vale, Petrobras e falas de Trump appeared first on InfoMoney.
]]>Índices em NY sobem após Nvidia surpreender no 1T25 e Justiça barrar tarifaço de Trump
The post Ibovespa fecha com queda, após tarifas, IOF e rodada de dados nos EUA e Brasil appeared first on InfoMoney.
]]>Sabe aquela pizza meia-atum-meia-mussarela? Pois bem, o Ibovespa ficou nessa coisa sem graça durante o dia todo, oscilando aqui, cambaleando acolá, até fechar com menos 0,25%, aos 138.533,70 pontos, uma perda de 354,11 pontos, como um biscoito murcho largado sobre a mesa. A maioria dos setores terminou mista, o que justifica a performance do principal índice da Bolsa brasileira.
O dólar comercial perdeu terreno frente ao real e caiu 0,50%, a R$ 5,666, devolvendo os ganhos de ontem. E os DIs (juros futuros) também terminaram mistos, neste dia sem muita direção.
A falta de rumo e de sabor dessa quinta-feira teve seus motivos. Se por um lado, o mercado poderia se empolgar com os números de Nvidia, que surpreenderam positivamente, houve mais preocupação com a decisão da Justiça dos EUA de suspender o tarifaço do governo Trump. Isso porque, como resumiu o presidente do Federal Reserve de Chicago, Austan Goolsbee, a decisão “pode aumentar ainda mais a incerteza”.
Para Brian Jacobsen, economista-chefe da Annex Wealth Management, “a decisão do tribunal de derrubar as tarifas de Trump é mais do que apenas um leve obstáculo. Embora o presidente Trump possa recorrer da decisão ou tentar contorná-la, essas opções são limitadas e podem acabar dando o mesmo resultado. Os mercados de ações gostaram da decisão”, declarou à Reuters.
Mais ou menos: as bolsas dos EUA até começaram o dia com altas consistentes, mas depois o ânimo foi murchando até os principais índices em Nova York fecharem apenas com altas leves. Na Europa, queda. Culpa da incerteza.
Incerteza que já vem minguando o ritmo econômico dos EUA. Os lucros corporativos dos EUA diminuíram com força no 1T25. A segunda parcial do PIB desse primeiro trimestre mostra que a economia norte-americana realmente encolheu (menos 0,3% na primeira leitura e menos 0,2% nessa). Ao mesmo tempo, a inflação PCE, de consumo pessoal, do trimestre, acelerou.
Entretanto, no final da sessão, um tribunal de apelação suspendeu a decisão de ontem da Justiça e as tarifas voltaram a valer até que o mérito seja julgado. Uma confusão.
O investidor se animou e se desanimou ao mesmo tempo, com todas essas notícias e ficou na dúvida se via o copo meio cheio, meio vazio, se bebia o que tinha dentro para afogar as mágoas ou se bebia para comemorar.
No Brasil, o cenário não foi diferente, o doce e o amargor vieram juntos. A novela do IOF deu o tom. De um lado, o Legislativo, com Hugo Motta, presidente da Câmara dos Deputados, ando recados e sugerindo soluções. “O país não aguenta mais aumento de impostos” e “o país chegou ao limite das isenções fiscais”, disse. Do outro, o governo busca alternativas.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, mesmo apoiado pelo presidente Lula, fala em “sofrimento” no cargo. O próprio Lula teve crise recente de labirintite e até o vice-presidente Geraldo Alckmin foi internado.
Por outro lado, os resultados seguem aparecendo. Tesouro Nacional informou que o governo central teve superávit primário de R$ 17,782 bilhões em abril. O crédito consignado privado aumentou 7,4% em abril com nova modalidade de empréstimo, e o estoque total de crédito subiu 0,7%. A pujança da economia brasileira acabou se refletindo no mercado de trabalho: desemprego ficou abaixo do esperado no tri até abril com recorde em carteira assinada.
É muito lá-e-cá para o investidor tentar se apoiar. Eis que então o Ibovespa ficou mesmo nessa sopa sem sal. Por um lado, Vale (VALE3) se recuperou e voltou a subir, com alta de 0,07%, apoiado pelo minério de ferro em alta. Por outro, Petrobras (PETR4) perdeu 0,60%, com petróleo internacional apresentando queda consistente.
Os bancos oscilaram mas fecharam no negativo. BB (BBAS3) perdeu 1,58% (já são menos 18% só em maio!), enquanto Santander (SANB11) caiu 0,30% e Bradesco oscilou para descer 0,43%.
Petro juniores, frigoríficos, varejistas, todos os setores terminaram mistos. Especialmente as aéreas. Azul (AZUL4) voltou a sofrer, hoje com queda mais robusta de 6,80%, a R$ 0,96, já que XP colocou o ativo em revisão. A ação já despencou mais de 70% no ano. Gol (GOLL4), por sua vez, subiu 1,56%, mas o mercado questiona se é uma reação ou leve suspiro.
Ainda teve a queda de B3 (B3SA3), com 1,40%, com banco cortando recomendação. E Copel (LE6), que subiu 1,51%, com banco reiterando compra.
Como se vê, está tudo meio-assim-meio-assado, mas pode piorar, ou melhorar, vai saber. Isso porque amanhã sai o índice de abril dos preços de consumo pessoal, o PCE, que é a medida de inflação preferida do Fed para fins de política monetária. E no Brasil ainda sai o PIB do 1T25. A única certeza é de que há incerteza. (Fernando Augusto Lopes)
Acompanhe diariamente a cobertura sobre bolsa, dólar e juros a partir das 8 horas.
Sugestões, dúvidas e críticas entre em contato com [email protected].
IM Trader: notícias, análises, vídeos, podcasts e guias no novo canal do InfoMoney sobre Mercados.
The post Ibovespa fecha com queda, após tarifas, IOF e rodada de dados nos EUA e Brasil appeared first on InfoMoney.
]]>Bolsas dos EUA recuam antes dos números da Nvidia; dólar sobe 0,89%, a R$ 5,69
The post Ibovespa fecha com baixa, com Vale em queda e Azul como destaque appeared first on InfoMoney.
]]>O Ibovespa encerrou uma sequência de três vitórias seguidas e novos recordes ao fechar com menos 0,47%, aos 138.887,81 pontos, uma perda de 653,42 pontos.
O dólar comercial subiu forte, com 0,89%, a R$ 5,695 – chegou a valorizar mais de 1% durante o dia. Os DIs (juros futuros) subiram por toda a curva, invertendo a tendência vista nas últimas sessões.
A bolsa brasileira não conseguiu impulso exterior, já que em Nova York os principais índices praticamente andaram de lado durante todo dia, até fecharem em baixa – primeiro esperando a divulgação da ata da reunião de maio do Federal Reserve, que trouxe poucas novidades, e também por esperar o que Nvidia vai apresentar em termos de números trimestrais. Cautela foi o que moveu os investidores.
“Quase todos os participantes (do Fomc) comentaram sobre o risco de a inflação se mostrar mais persistente do que o esperado”: a ata deu muito pouco a mais do que já se sabia. Andressa Durão, economista do ASA, lembrou que, “desde a data da reunião, ocorreram mudanças relevantes na condução da política comercial, especialmente no que diz respeito à postura do governo Trump em relação à China. Diante disso, a sinalização continua sendo de que o Fed deve aguardar evidências mais claras nos dados antes de qualquer ajuste. A redução da incerteza associada à mudança de postura na política comercial diminui a necessidade de uma flexibilização rápida das condições financeiras, tornando mais provável a manutenção dos juros em níveis altos por mais tempo, especialmente com os riscos inflacionários ainda elevados”.
No Brasil, segue a novela do IOF. Jornal diz que governo vai elevar bloqueio para R$ 33 bilhões para compensar recuo no IOF e ite avaliar alternativas ao aumento do imposto. Uma delas: vai resgatar R$ 1,4 bilhão de fundos. No Congresso, avança a insatisfação com o caso.
Dois dados ganharam atenção. O Tesouro Nacional informou que a dívida pública federal subiu 1,44% em abril ante março, para R$ 7,617 trilhões. E o Brasil abriu 257.528 vagas formais de trabalho em abril, segundo Caged, número bem acima da expectativa, o que ainda mostra a força da economia.
No campo das ações, a grande protagonista do dia foi Azul (AZUL4). A companhia aérea anunciou recuperação judicial nos EUA, via Chapter 11, e desnorteou os investidores, que se debruçaram sobre o plano de recuperação. A empresa prevê corte de 35% da frota e redução da alavancagem. “Tínhamos muita dívida da Covid, agora temos a oportunidade de limpar”, disse o CEO da aérea, John Rodgerson. A ação entrou em uma gangorra hoje: abriu com queda ampla, o que levou o preço para abaixo de R$ 1, depois se recuperou e fechou com menos 3,74%, a R$ 1,03, valor ainda menor do que da Gol (GOLL4), que subiu 0,79%, a R$ 1,28. Governo fala em ‘confiança’ na reestruturação da Azul após recuperação judicial. O mercado hoje parece ter comprado a ideia, embora sem nenhum entusiasmo.
O caso é que AZUL4 nem fez cócegas no Ibovespa. O índice recuou porque Vale (VALE3) emendou a terceira derrota seguida, dessa vez com 0,80%; porque Petrobras (PETR4) não teve forças para virar o jogo e ficou com menos 0,32%, mesmo como o petróleo internacional subindo; e porque os bancos recuaram com amplitude, especialmente BB (BBAS3), com menos 1,99% – a ação mais negociada do dia, Bradesco (BBDC4), até subiu, com 0,69%, mas pouco adiantou.
Poderia ser pior, mas os frigoríficos subiram, com destaque para JBS (JBSS3), que avançou 2,62%; alguns varejistas ficaram positivos, como Assaí (ASAI3), com 0,26%, e Magazine Luiza (MGLU3), com 2,25%; e Brava Energia (BRAV3) ganhou 4,28%, com fim da “poison pill”, que pode impulsionar demanda pela ação.
Mas prevaleceu mesmo a devolução dos ganhos de ontem, em espacial CSN (CSNA3), com preocupações com o balanço patrimonial e a alocação de capital. A ação perdeu 3,67%.
Esta quinta-feira tem novos dados importantes no radar. No Brasil, a taxa de desemprego de abril, que projeta-se em 6,9%. Nos EUA, nova preliminar do PIB do 1T25, antes da inflação PCE que chega na sexta-feira (30). Será que muda algo? (Fernando Augusto Lopes)
Acompanhe diariamente a cobertura sobre bolsa, dólar e juros a partir das 8 horas.
Sugestões, dúvidas e críticas entre em contato com [email protected].
IM Trader: notícias, análises, vídeos, podcasts e guias no novo canal do InfoMoney sobre Mercados.
The post Ibovespa fecha com baixa, com Vale em queda e Azul como destaque appeared first on InfoMoney.
]]>Principais índices nos EUA subiram após feriado e tarifas contra UE adiadas
The post Ibovespa bate novo recorde, com alta de mais de 1%; Vale recua appeared first on InfoMoney.
]]>Acelerou! O Ibovespa acelerou nesta terça-feira, com alta de 1,02%, aos 139.541,23 pontos, um ganho expressivo de 1.405,09 pontos. Mais do que isso, conseguiu durante a sessão renovar mais uma vez a máxima histórica, ao bater nos 140.381,93 pontos.
O real também teve um dia proveitoso e viu o dólar comercial cair 0,53%, a R$ 5,645. Os DIs (juros futuros), como ontem, desceram por toda a curva.
A liquidez hoje foi maior, com a volta dos negócios em Wall Street após o feriado de ontem, mas o que balançou os corações dos investidores no Brasil foi mesmo o IPCA-15 de maio.
A prévia da inflação no quinto mês do ano fez o contrário do Ibovespa e desacelerou, ficando abaixo do esperado. O item de maior alívio foi as agens aéreas. Na opinião de Leonardo Costa, economista do ASA, o balanço qualitativo do IPCA-15 de maio pode ser considerado o melhor do ano, com desaceleração tanto do núcleo de serviços como o de bens.
Rafaela Vitoria, economista-chefe do Inter, destacou a leitura qualitativa mais benigna, mostrando sinais de desaceleração tanto nas medidas de núcleo como de serviços. “No acumulado de 12 meses, ainda vemos alta na média dos núcleos para 5,1% e serviços subjacentes, para 6,5%, que seguem acima do teto da meta”, alertou, dizendo que ainda é cedo para se pensar em cortes da Selic. “Mas sem novos estímulos fiscais do governo — o que não é óbvio, com tantas medidas sendo anunciadas — e com maior contingenciamento de gastos, o processo de desinflação pode se consolidar e podemos começar a discutir a redução da Selic no final do ano”, disse.
Lá em Nova York, só alegria também. Os investidores voltaram ao batente depois do feriado do Memorial Day ontem e foram às compras. As altas dos principais índices foram robustas. E as compras vieram após o adiamento da implementação das tarifas à União Europeia por parte do governo Trump, algo que ajudou a impulsionar os negócios do lado de cá do Equador também.
A negociações com a UE progridem e Trump chamou de “evento positivo” a reunião mais recente. As bolsas europeias igualmente aceleraram.
Ajudou o fato do indicador Confiança do Consumidor, medido pela Conference Board (CB), ter acelerado em maio. “A recuperação já era visível antes do acordo comercial EUA-China de 12 de maio, mas ganhou impulso depois”, disse Stephanie Guichard, economista sênior de indicadores globais do CB.
Daí, nas negociações em São Paulo o que se viu foi tudo azul. Ou quase tudo. Vamos começar pelos percalços do dia. Um deles, bastante importante: Vale (VALE3) caiu 0,31%, o que impediu o Ibovespa de um salto ainda maior e novos recordes.
CSN Mineração (CMIN3) também teve um dia complicado, com um grande banco cortando a recomendação para venda: a ação caiu 5,80%. Ambev (ABEV3) perdeu 0,42%, com banco desconfiando de que o aumento de preço das cervejas não vai beneficiar a empresa.
Fora essas e uma ou outra ação em baixa, como Azul (AZUL4), que caiu 1,83%, a maioria foi para o alto e avante. Petrobras (PETR4) ganhou 0,73% e PRIO (PRIO3) avançou 0,92%, mesmo com o petróleo internacional caindo nas principais referências.
As siderúrgicas dispararam, com destaque para Gerdau (GGBR4), com mais 2,81%. O varejo se beneficiou de um IPCA mais suave, com DIs recuando, e subiu: Assaí (ASAI3), por exemplo, ganhou 7,61%. Lojas Renner (LREN3) subiu 1,18%, em dia de anúncio de reestruturação.
Motiva (MOTV3) acelerou 2,58%, com XP reiterando recomendação de compra, após encontro com gestão da empresa.
A quarta-feira será um dia movimentado para os mercados. O evento mais importante é a divulgação da ata da mais recente reunião de política monetária do Federal Reserve. Mas ainda há, no Brasil, os dados do Caged, para ver como o mercado de trabalho está reagindo à política monetária, e dados da dívida pública. Sem contar com Trump, política tarifária e tudo o mais. Há muita estrada ainda para rodar esta semana. (Fernando Augusto Lopes)
Acompanhe diariamente a cobertura sobre bolsa, dólar e juros a partir das 8 horas.
Sugestões, dúvidas e críticas entre em contato com [email protected].
IM Trader: notícias, análises, vídeos, podcasts e guias no novo canal do InfoMoney sobre Mercados.
The post Ibovespa bate novo recorde, com alta de mais de 1%; Vale recua appeared first on InfoMoney.
]]>Bolsa brasileira operou sem referência dos EUA, que teve os mercados fechados hoje por feriado
The post Ibovespa fecha em alta, em dia de baixa liquidez, com bancos e Braskem appeared first on InfoMoney.
]]>A semana começou em marcha lenta. Não era para menos: nos EUA, o feriado do Memorial Day tirou boa parte do aporte na Bolsa brasileira e o Ibovespa fechou com mais 0,23%, aos 138.136,14 pontos, um ganho de 311,85 pontos, em dia de baixíssimo volume de negócios, o mais baixo em um ano. Devagar, quase parando. O dólar comercial terminou com ganhos de 0,52%, a R$ 5,675. E os DIs (juros futuros) acabaram o dia com baixas por toda a curva.
Sem a referências nos EUA, as bolsas na Europa se fiaram na conversa entre Donald Trump, presidente dos EUA, e Ursula Von Der Leyen, presidente da Comissão Europeia, no domingo, que levou o governo norte-americano a adiar a implantação de novas tarifas contra a União Europeia. Os mercados subiram. Animou, mas os bocejos puderam ser ouvidos de longe.
No Brasil, pouca novidade também. Fernando Haddad, ministro da Fazenda, participou de evento no Rio de Janeiro, na parte da manhã, e deu uma declaração que a Câmara dos Deputados recebeu de forma pouco amigável. Para ele, a manutenção do arcabouço fiscal depende “muito mais do Congresso”.
O presidente da Câmara, Hugo Motta, rebateu em tom crítico, afirmando que “quem gasta mais do que arrecada não é vítima, é autor” e que o Executivo “não pode gastar sem freio e depois ar o volante para o Congresso segurar”. Haddad ainda disse que o governo está tentando “virar a página” do déficit primário estrutural do país.
No campo dos dados, o Brasil registrou déficit em conta corrente menor do que o esperado em abril. E no Boletim Focus, os analistas cortaram mais uma vez as previsões para o dólar e subiram as do PIB.
Nada disso abriu os olhos sonolentos dos poucos investidores que se aventuraram na Bolsa brasileira. Mas, em berço esplêndido e sem dormir no ponto, houve por onde conseguir alguns ganhos nesta segunda-feira.
As ações dos bancos subiram, embora nenhuma alta dos sonhos: BB (BBAS3) ganhou 1,02%. Itaú Unibanco (ITUB4) avançou 0,21% e Santander (SANB11) despertou mais 0,90%. Só Bradesco (BBDC4) que titubeou durante a sessão, mas fechou com mais 0,51%.
Vale (VALE3) perdeu 0,57%. Petrobras (PETR4) desceu 0,32%, com o petróleo internacional em baixa e com a empresa acenando com novos cortes de preços dos combustíveis. “Se cair mais o preço do petróleo, por certo vamos reduzir o preço dos combustíveis. Eu não estou falando só da gasolina não”, disse a presidente da companhia, Magda Chambriard.
A questão da gripe aviária ainda anda tirando o sono do setor, e mesmo coma as perspectivas para a exportação melhorando, as ações recuaram: Minerva (BEEF3) perdeu 2,51% e BRF (BRFS3) caiu 0,51%. Marfrig (MRFG3) foi na contramão, com alta de 1,09%. E o pesadelo de JBS (JBSS3) tem sido a dupla listagem – hoje, a ação cedeu 3,63%.
Destaques positivos do dia, para dormir tranquilo: Braskem (BRKM5) disparou 4,15%, com Novonor confirmando oferta de Tanure; Azul (AZUL4) voou alto com mais 4,81%, mesmo com banco cortando recomendação e fazendo alerta; e Zamp (ZAMP3) perdeu 6,96%, após disparar na sexta (23), com possível fechamento de capital.
Com a volta dos EUA ao batente, é melhor o investidor ficar desperto e esperto nesta terça-feira (27), afinal de contas teremos também a divulgação do IPCA-15 de maio. Com a inflação é sempre bom ficar de olhos bem abertos. (Fernando Augusto Lopes)
Acompanhe diariamente a cobertura sobre bolsa, dólar e juros a partir das 8 horas.
Sugestões, dúvidas e críticas entre em contato com [email protected].
IM Trader: notícias, análises, vídeos, podcasts e guias no novo canal do InfoMoney sobre Mercados.
The post Ibovespa fecha em alta, em dia de baixa liquidez, com bancos e Braskem appeared first on InfoMoney.
]]>