Bloomberg 2m1u6o InfoMoney /autor/bloomberg/ Notícias, ações e muito mais sobre investimentos. Informação que vale dinheiro. Mon, 09 Jun 2025 21:49:07 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.8.1 /wp-content/s/2019/10/IM-Favicon.png?fit=32%2C32&quality=70&strip=all Bloomberg 2m1u6o InfoMoney /autor/bloomberg/ 32 32 161989173 Apple apresenta maior reformulação de software da história 373n5c mas avança pouco em IA /business/apple-apresenta-maior-reformulacao-de-software-da-historia-mas-avanca-pouco-em-ia/ <![CDATA[Bloomberg]]> Mon, 09 Jun 2025 21:46:36 +0000 <![CDATA[Business]]> <![CDATA[Apple]]> <![CDATA[Hard News]]> <![CDATA[Inovação]]> <![CDATA[Inteligência artificial]]> <![CDATA[Tecnologia]]> /?p=2902736 <![CDATA[

Empresa lança interface para iPhones, iPads, Macs e Vision Pro, foca em uniformidade e produtividade, mas deixa investidores esperando por inovações em IA 13j2u

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A Apple anunciou a reformulação de software mais abrangente de sua história, com o objetivo de tornar a linha de dispositivos da empresa mais coesa e útil, mesmo sem grandes melhorias em sua plataforma de inteligência artificial que enfrenta dificuldades.

A nova interface, chamada Liquid Glass, foi apresentada na segunda-feira na Conferência Mundial Anual de Desenvolvedores da Apple. A abordagem utiliza menus transparentes e um visual vítreo, transformando o software dos iPhones, iPads, Macs, plataforma de TV, smartwatches e headset Vision Pro da empresa.

As mudanças fazem parte do iOS 26, watchOS 26 e visionOS 26, que foram renomeados para marcar o ano que vem em vez de um número de versão. A Apple também reformulou o software do iPad para fazer o dispositivo parecer mais com um Mac, algo que os clientes há muito tempo solicitam.

Craig Federighi, da Apple, falando na Conferência Mundial de Desenvolvedores em Cupertino, Califórnia (Bloomberg)

O Liquid Glass tem como objetivo proporcionar uma experiência mais uniforme para os sistemas operacionais da Apple, mas o evento não apresentou os avanços que os investidores esperavam. Enquanto concorrentes tecnológicos como Alphabet e OpenAI continuam a anunciar avanços em inteligência artificial, a empresa sediada em Cupertino, Califórnia, tem se concentrado menos em sua plataforma de IA, a Apple Intelligence.

O maior anúncio de IA foi a confirmação dos planos de abrir os modelos base da Apple Intelligence para desenvolvedores, permitindo que criadores de aplicativos escrevam seus próprios softwares e recursos usando a tecnologia básica da Apple Intelligence. A empresa também lançou tradução ao vivo de chamadas e a capacidade de mesclar dois emojis existentes em uma nova imagem no recurso Genmoji da Apple.

Após apresentar a plataforma Apple Intelligence na WWDC do ano ado, a empresa tem demorado para lançar novos recursos — e sua tecnologia tem ficado atrás da de seus pares do Vale do Silício. Mas a Apple planeja mostrar mais inovações em IA em 2026, segundo reportagem da Bloomberg News.

O evento de segunda-feira trouxe poucas surpresas e os investidores ficaram pouco impressionados. As ações caíram 1,2%, fechando a US$ 201,45 em Nova York, após terem subido no início da sessão. A Apple já perdeu 20% de seu valor neste ano, o que custou à empresa o título de negócio mais valioso do mundo.

Mesmo que a WWDC não tenha tido grandes novidades, ainda trouxe notícias que muitos fãs da Apple vinham buscando. Isso incluiu a atualização do software do iPad, que adiciona multitarefa semelhante a um computador, um gerenciador de documentos PDF e outras formas de melhor lidar com arquivos. As mudanças devem ajudar a tornar os usuários mais produtivos e transformar o iPad em uma ferramenta mais eficaz para o trabalho de escritório.

O iPhone ganhou um aplicativo Telefone reformulado que integra correios de voz, chamadas recentes e contatos favoritos em uma única visualização. E o headset Vision Pro terá a capacidade de fixar widgets digitais — como relógio ou cotações de ações — em uma parede.

A empresa preencheu algumas lacunas em sua linha de IA ao fazer parceria com a OpenAI, criadora do ChatGPT. Essa relação, anunciada no ano ado, incluirá novas capacidades de criação de imagens, disse a Apple nesta segunda-feira. A empresa também destacou recursos de mapeamento que aprendem com as rotinas dos usuários. E há um novo aplicativo dedicado a jogos que reúne recursos e permite que os jogadores desafiem seus amigos.

O headset Vision Pro agora funcionará com os controles PlayStation VR da Sony, outra tentativa de atrair mais jogadores. O software do produto, visionOS, também apresenta avatares virtuais Persona mais realistas para videoconferências.

Para o Apple Watch, um novo aplicativo de Treino incluirá um recurso “Buddy” com IA que ajuda os usuários a manter a forma. O software macOS, por sua vez, terá uma barra de menu transparente com controles mais personalizáveis e agora poderá usar o aplicativo Telefone do iPhone. Ele será conhecido como MacOS 26 Tahoe, nomeado em homenagem ao famoso lago que fica na fronteira entre Califórnia e Nevada.

Versões beta do software já estão disponíveis para desenvolvedores. Em julho, entrarão em beta público — uma fase em que mais usuários podem testar o software — antes do lançamento para todos os consumidores no outono norte-americano. A esperança é dar aos clientes mais motivos para usar, manter ou atualizar seus dispositivos — em um momento em que os preços provavelmente subirão.

A Apple tem enfrentado tarifas da istração Trump, o que a levou a transferir a produção dos iPhones destinados aos EUA para a Índia. Mesmo com as mudanças, a empresa está cada vez mais propensa a aumentar os preços. A Apple normalmente lança novos dispositivos em setembro.

© 2025 Bloomberg L.P.

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Suzano u3l6x império construído em papel busca se beneficiar da guerra comercial de Trump /business/suzano-imperio-construido-em-papel-busca-se-beneficiar-da-guerra-comercial-de-trump/ <![CDATA[Bloomberg]]> Mon, 09 Jun 2025 20:07:32 +0000 <![CDATA[Business]]> <![CDATA[Hard News]]> <![CDATA[Papel e Celulose]]> <![CDATA[Suzano]]> /?p=2902546 <![CDATA[

Gigante brasileira de papel e celulose está se globalizando enquanto navega pelas tensões comerciais entre potências geopolíticas

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Seu maior comprador é a China. Suas maiores perspectivas estão nos EUA. Sua maior aquisição em quase uma década está focada na Europa. A gigante brasileira de celulose e papel Suzano (SUZB3) está se globalizando enquanto navega pelas tensões comerciais entre potências geopolíticas.

A empresa colhe matérias-primas de seus eucaliptos que entram na fabricação de tudo, desde livros até papel higiênico, e afirma desempenhar um papel na vida de 2 bilhões de pessoas no mundo todo. Seus executivos dizem ter um plano para navegar neste período tumultuado do comércio global, um que pode servir de roteiro para outras empresas que buscam não apenas sobreviver, mas lucrar.

A estratégia da Suzano, em sua essência, é estender seus laços em todas as direções. Nos EUA, fez pequenas aquisições após sua oferta fracassada de US$ 15 bilhões para comprar a International Paper no ano ado. Na China, está transferindo algumas operações de compras para Xangai para encontrar mais fornecedores locais e recentemente emitiu seus primeiros títulos denominados em yuan. E na semana ada, adquiriu uma participação no negócio global de papel tissue da Kimberly-Clark em um acordo de US$ 3,4 bilhões que aumentará a presença da Suzano na Europa.

“Somos agnósticos quando se trata de geografia”, disse o CEO João Alberto Abreu em entrevista na quinta-feira. “Avaliamos e estudamos, mas não há geografia que consideremos fora dos limites.”

Suzano colhe matérias-primas de suas plantações de eucalipto. Fotógrafa: Maira Erlich/Bloomberg
Toras de eucalipto fora de uma fábrica de celulose da Suzano em Jacareí. Fotógrafa: Maira Erlich/Bloomberg

Embora Abreu reconheça que a série de tarifas lançadas por Donald Trump pode prejudicar o crescimento global, sua atitude exemplifica como empresários e formuladores de políticas na maior economia da América Latina veem a guerra comercial.

Potência em commodities que exporta de soja a suco de laranja e minério de ferro, o Brasil está em uma posição única para continuar explorando tanto os mercados dos EUA quanto da China, com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmando que não deseja escolher um lado.

Esse sentimento é compartilhado por David Feffer, presidente da Suzano e neto do falecido Leon Feffer, imigrante ucraniano que fundou a empresa em 1924. Embora David tenha sucedido seu pai Max como CEO em 2001, decidiu profissionalizar a gestão dois anos depois — um movimento incomum na cultura corporativa familiar dominante no Brasil.

A estratégia da Suzano não conquistou imediatamente os investidores, que estão focados na queda dos preços globais da celulose, em parte ligada à guerra comercial. Os resultados do primeiro trimestre ficaram abaixo das estimativas dos analistas, com embarques menores do que o esperado. Mas as ações subiram mais de 6% com a notícia do acordo com a Kimberly-Clark, reduzindo as perdas acumuladas no ano para 14%.

Enquanto os preços nos EUA devem subir devido às tarifas, a Suzano não conseguiu aumentar os preços gerais tanto quanto o esperado. Os preços da celulose no principal mercado, a China, até caíram recentemente, disseram analistas do BTG Pactual liderados por Leonardo Correa em relatório no mês ado. Esse enfraquecimento ajudou a conter o desempenho das ações da Suzano em comparação ao índice Ibovespa, referência do Brasil.

Ainda assim, o potencial de criação de valor da empresa é maior do que o refletido atualmente no preço das ações, segundo o analista da XP Inc., Lucas Laghi. “No mundo das commodities, esta ainda é a ação que mais gostamos”, afirmou.

O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização da Suzano ultraou 23,8 bilhões de reais (US$ 4,2 bilhões) em 2024, um aumento de mais de 30% em relação ao ano anterior. Os analistas projetam crescimento de 4% este ano, mesmo com a queda do preço da celulose, e aumento de 16% em 2026.

Dezessete dos 18 analistas acompanhados pela Bloomberg recomendam a compra das ações, e o preço-alvo consensual prevê retorno de 41% nos próximos 12 meses, o décimo primeiro melhor entre as empresas listadas no Brasil.

“Não vemos nenhuma mudança na estratégia da Suzano”, disse a analista da S&P Global Ratings, Luisa Vilhena. “E não acho que deveria haver, dado o tamanho da empresa e sua capacidade de gerar caixa mesmo com preços baixos da celulose.”

A Suzano não conseguiu adquirir a International Paper, sediada nos EUA, no ano ado. Fotógrafo: Paul Taggart/Bloomberg

Os executivos atribuem o fracasso da Suzano em fechar um acordo com a International Paper à recusa em pagar demais pela empresa americana. Eles saíram dessa experiência focados em defender seu mercado principal contra concorrentes, enquanto buscam oportunidades menores.

Para Feffer, isso virou um mantra de três palavras: descentralizar, internacionalizar e verticalizar. Isso vale tanto para a China quanto para os EUA.

A Suzano mantém fortes laços comerciais com a potência asiática e está focada em manter boas relações com clientes chineses para defender seu território, enquanto concorrentes como a chilena Celulosa Arauco y Constitución planejam iniciar novas fábricas.

“Há pessoas vindo para montar fábricas no Brasil”, disse Abreu. O objetivo da Suzano é continuar “com 30% de participação de mercado e sendo líder em custos de produção de celulose.”

Os compradores dos EUA representam cerca de 20% dos volumes de celulose da Suzano. A perda da International Paper levou a empresa a buscar outras operações no país. Ela explorou um acordo com a Clearwater Paper Corp. e considerou comprar ativos da Rand-Whitney Group, empresa de papel e embalagens controlada pela Kraft Group. No fim, adquiriu uma fábrica no Arkansas e uma unidade de extrusão na Carolina do Norte da Pactiv Evergreen em julho ado.

Diversificar é fundamental para empresas de celulose e papel, já que tendências demográficas e econômicas pesam na demanda na China, segundo o analista do Rabobank, Andres Padilla. “Você tem que manter essa boa abertura com todos para não depender de apenas um bloco”, disse ele. Players brasileiros como a Suzano “têm a oportunidade de manter canais abertos e fortalecer os laços comerciais que já existem.”

A empresa também espera mudar a cadeia de suprimentos, convencendo produtores de papel na América do Norte e Europa a comprar mais da celulose de madeira dura mais barata que produz no Brasil. Mas não é tarefa fácil, já que muitos produtores do segmento de papelão têm produção própria de celulose e não dependem de fornecedores externos.

A vantagem da Suzano está no fato de possuir algumas das fábricas de menor custo do mundo, o que mantém suas operações lucrativas mesmo em períodos de preços baixos. A fibra de madeira macia, produzida principalmente no Hemisfério Norte, tem custos de produção mais altos e está ficando mais cara em relação à madeira dura. Isso convenceu alguns produtores americanos a mudar de um produto para outro, principalmente no segmento de papel tissue, segundo Patrick Cavanagh, economista da agência de preços de commodities Fastmarkets.

E a Suzano considerou essa mudança de mercado entre fibras em seus últimos negócios. “A oportunidade de substituir fibra é uma sinergia que só nós temos ao avaliar certos ativos”, disse Abreu.

Com a t venture da Kimberly-Clark, por exemplo, a Suzano vê espaço para acelerar a mudança para madeira dura na Europa. Embora as fábricas precisem de investimento tecnológico para isso, o processo pode ser acelerado após a Suzano assumir o controle dos ativos.

As plantações de eucalipto são centrais para a estratégia da Suzano. Fotógrafa: Maira Erlich/Bloomberg
Trabalhadores cuidam de mudas em um viveiro da Suzano em Alambari, Brasil. Fotógrafa: Maira Erlich/Bloomberg

No centro da estratégia da Suzano estão suas plantações de eucalipto. As plantações comerciais são colhidas a cada sete anos e depois replantadas. Cerca de 1,2 milhão de árvores jovens são plantadas todos os dias. Em comparação, alguns produtores de celulose de alto custo do Hemisfério Norte têm menos controle sobre a madeira que usam e dependem da compra de cavacos ou outros resíduos de serraria.

“O que efetivamente torna a produção de celulose vantajosa no Brasil é a tecnologia florestal”, disse Marcello Collares, vice-presidente para desenvolvimento de negócios de produtos florestais para a América Latina na agência de inteligência de mercado ResourceWise.

Mas a guerra comercial pode abrir outras portas para a Suzano também. Se as tensões com Trump persistirem, produtores americanos de celulose podem evitar o mercado chinês devido a possíveis tarifas retaliatórias impostas por Pequim, deixando mais espaço para a Suzano. E se as tarifas impedirem que o papel de embalagem chinês concorra com produtos americanos, a nova fábrica da empresa brasileira nos EUA será um tiro certeiro.

A aquisição dos ativos da Kimberly-Clark trará uma pausa temporária na busca por aquisições nos EUA. Embora a empresa tenha observado de perto a reorganização das companhias americanas em busca de negócios que lhe deem maior o ao mercado local, Abreu disse que o foco nos próximos dois a três anos será otimizar seus novos ativos.

Questionado sobre o futuro dos negócios na América do Norte, o CEO afirmou: “Temos uma operação lá que ainda não tem a escala que consideramos ideal, mas não estamos com pressa.”

© 2025 Bloomberg L.P.

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CEO da Nvidia diz que o Reino Unido está em momento “Cachinhos Dourados” m4l2e /mundo/ceo-da-nvidia-diz-que-o-reino-unido-esta-em-momento-cachinhos-dourados/ <![CDATA[Bloomberg]]> Mon, 09 Jun 2025 13:51:34 +0000 <![CDATA[Mundo]]> <![CDATA[Hard News]]> <![CDATA[Inovação]]> <![CDATA[Inteligência artificial]]> <![CDATA[NVidia]]> <![CDATA[Reino Unido]]> /?p=2901768 <![CDATA[

“Este é o maior ecossistema de IA do mundo sem sua própria infraestrutura”, disse Jensen Huang

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O CEO da Nvidia, Jensen Huang, descreveu o talento em inteligência artificial (IA) do Reino Unido como a “inveja do mundo”, destacando especificamente seus pesquisadores, universidades e startups. No entanto, ele afirmou que o país precisa de mais infraestrutura para desbloquear todo o seu potencial.

“O Reino Unido está em uma situação ‘Cachinhos Dourados’”, com boas condições para que empresas de IA prosperem, disse Huang em uma conversa com o primeiro-ministro britânico Keir Starmer, no início da London Tech Week, na segunda-feira (9). “Este é o maior ecossistema de IA do mundo sem sua própria infraestrutura.”

Os modelos de IA que alimentam ferramentas generativas como o ChatGPT exigem uma enorme capacidade computacional de grandes data centers para construir os modelos e processar as consultas de milhões de usuários ao redor do mundo. Esses data centers, por sua vez, precisam de abundância de eletricidade, água e outras infraestruturas.

Reconhecendo o e necessário, Starmer anunciou nesta segunda-feira um investimento extra de £1 bilhão (US$ 1,4 bilhão) para “aumentar nossa capacidade computacional em um fator de 20” e melhorar a infraestrutura para o desenvolvimento da inteligência artificial no Reino Unido. O governo também anunciou uma parceria com a Nvidia para ajudar a treinar mais pessoas em habilidades de IA e expandir a pesquisa.

A Europa tem enfrentado dificuldades para competir com os EUA e a China na produção de empresas inovadoras de IA generativa e no desenvolvimento de data centers em escala comparável aos seus rivais. Huang está em uma turnê pelo continente esta semana, onde descreveu “inúmeras fábricas de IA sendo planejadas” na região. Ele também deve falar na VivaTech, em Paris, na quarta-feira, e visitará e se reunirá com líderes no Reino Unido, Alemanha, França e Bélgica.

“O que é bastante extraordinário e representa uma oportunidade incrível para o Reino Unido: a IA é uma tecnologia, mas também é uma infraestrutura porque afeta muitas indústrias simultaneamente”, disse Huang. “Como essa tecnologia é tão ampla e transformadora para cada indústria, ela será considerada uma infraestrutura, assim como a eletricidade foi.”

A Autoridade de Conduta Financeira do Reino Unido (Financial Conduct Authority) também anunciou na segunda-feira que está criando um chamado sandbox regulatório para permitir que empresas financeiras experimentem com IA usando a tecnologia da Nvidia. Esses sandboxes permitem que empresas com novas ideias na interseção entre finanças e tecnologia testem seus produtos e serviços antes do lançamento completo.

A Liquidity, uma startup de empréstimos, também estabelecerá sua sede europeia em Londres e se comprometeu a investir £1,5 bilhão em empresas nos próximos cinco anos.

© 2025 Bloomberg L.P.

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Ram traz de volta o motor Hemi V8 na tentativa de recuperar vendas perdidas 4nt1k /business/ram-traz-de-volta-o-motor-hemi-v8-na-tentativa-de-recuperar-vendas-perdidas/ <![CDATA[Bloomberg]]> Sun, 08 Jun 2025 11:58:46 +0000 <![CDATA[Business]]> <![CDATA[Carros]]> <![CDATA[Hard News]]> <![CDATA[ram]]> /?p=2900770 <![CDATA[

Sob o comando do ex-CEO da Stellantis NV, Carlos Tavares, a Ram havia retirado o motor Hemi da linha 2025 em favor de um motor turbo de seis cilindros mais eficiente, chamado Hurricane

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A Ram está reintegrando o motor Hemi V8 em suas picapes leves, como parte de uma série de mudanças promovidas pelo chefe da marca, Tim Kuniskis, para recuperar participação perdida no mercado altamente competitivo de caminhonetes dos EUA.

Sob o comando do ex-CEO da Stellantis NV, Carlos Tavares, a Ram havia retirado o motor Hemi da linha 2025 em favor de um motor turbo de seis cilindros mais eficiente, chamado Hurricane. Esse motor de seis cilindros vem como padrão em algumas das versões mais equipadas da empresa, mas para o ano-modelo 2026, os clientes poderão optar pelo mais barulhento motor Hemi V8 de 5,7 litros por um custo adicional de US$ 1.200. As picapes Ram com motor Hemi devem chegar às concessionárias neste verão.

“A Ram errou ao retirar o Hemi — assumimos isso e corrigimos,” disse Kuniskis em um comunicado. “Ouvimos alto e claro dos consumidores: não há substituto para o icônico Hemi V8.”

(Divulgação/Ram)

Kuniskis, veterano de 33 anos na empresa que voltou da aposentadoria em dezembro após a saída de Tavares, tem trabalhado intensamente para reformular a estratégia de produtos da Ram e tentar recuperar a participação perdida. A fatia da Ram no mercado de caminhonetes foi quase reduzida pela metade desde 2021, caindo para 11% até abril deste ano, ante 20% no final de 2021, segundo a pesquisadora Edmunds. As vendas totais da marca caíram 2% no primeiro trimestre, enquanto as entregas de picapes leves caíram 11%.

Kuniskis adiou duas vezes a chegada da Ram 1500 REV totalmente elétrica e postergou o lançamento do Ramcharger com autonomia estendida para priorizar a entrega das picapes com motor Hemi neste verão. Ele aposta que a iniciativa do presidente Trump de reverter as regras de economia de combustível da era Biden facilitará a venda do popular motor a gasolina sem enfrentar bloqueios regulatórios ou multas financeiras elevadas.

“Analisamos o mercado, a demanda dos consumidores, o custo dos veículos e o potencial de margem,” disse Kuniskis em reunião com jornalistas na sede da empresa em Auburn Hills, Michigan, no início desta semana. “Foi uma decisão estritamente comercial baseada na demanda do mercado.”

A Ram tem aumentado sua participação no mercado de varejo, que é mais lucrativo do que as vendas para locadoras ou clientes governamentais, afirmou Kuniskis. Ele disse que a participação no varejo chegou a 17% no primeiro trimestre e que a meta é alcançar 20% até o final do ano. A Ram continuará priorizando os canais de varejo até aumentar a produção na segunda metade do ano.

O apelo do Hemi está mais no som e na sensação do que em métricas estritas de desempenho. Com 395 cavalos de potência e 410 libras-pé de torque, é menos potente que o motor turbo Hurricane. Mas possui um escapamento ajustado para entregar o ronco familiar que os fãs de caminhonetes adoram, além de um tanque de combustível de 33 galões, contra 24 galões do Hurricane.

Para explorar a nostalgia pelo V8 e o slogan “liberdade de escolha” que a Stellantis tem promovido em meio à desaceleração dos veículos elétricos, Kuniskis pediu aos designers que criassem um novo emblema para ser colocado na porta do motorista de cada caminhonete Hemi — uma cabeça de carneiro sobre o bloco do motor V8. Ele chama isso de um “símbolo de protesto”, visando aumentar o apoio entre compradores que valorizam a afinação do motor mais do que as preocupações climáticas.

O Hemi não é um completo bebedor de combustível — possui um sistema de bateria “eTorque” de 48 volts para ajudar na arrancada ou quando está parado no semáforo, sem queimar combustível extra. A Ford também combinou seu motor V8 com a tecnologia EcoBoost para melhorar a economia de combustível e reduzir emissões. E a GM anunciou recentemente um investimento de US$ 888 milhões em uma fábrica no estado de Nova York para produzir motores V8 de próxima geração para caminhonetes e SUVs com melhor eficiência.

Apesar da aposta nos entusiastas tradicionais de motores a combustão, Kuniskis afirmou que a Ram terá caminhonetes elétricas, começando pelo Ramcharger com autonomia estendida, cuja produção deve iniciar até o final de 2025.

“As regulamentações não desapareceram, o cumprimento não desapareceu,” disse Kuniskis. “Você não chega lá sem algum tipo de eletrificação.”

© 2025 Bloomberg L.P.

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Dona da Hello Kitty ultraa Toyota em volume de negociações na bolsa japonesa 1d83 /mercados/dona-da-hello-kitty-ultraa-toyota-em-volume-de-negociacoes-na-bolsa-japonesa/ <![CDATA[Bloomberg]]> Fri, 06 Jun 2025 20:08:10 +0000 <![CDATA[Mercados]]> <![CDATA[Bolsa de Tóquio]]> <![CDATA[Hard News]]> <![CDATA[hello kitty]]> <![CDATA[Toyota]]> /?p=2899939 <![CDATA[

Sanrio superou montadora em volume de negociações após entrar no índice MSCI e mostrar resistência a riscos comerciais

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A dona da Hello Kitty, Sanrio, superou a maior empresa do Japão, a Toyota, em volume de negociações na bolsa no mês ado, impulsionada pela inclusão da empresa no índice MSCI e pela sua percepção de resistência aos riscos das tarifas comerciais.

Um total de ¥2,1 trilhões (US$ 14,6 bilhões) em ações da Sanrio foram negociados em maio na Bolsa de Tóquio, mais que o dobro do mês anterior e superando os ¥1,7 trilhão da Toyota, segundo dados divulgados pela bolsa na sexta-feira. O volume de negociações da Toyota caiu de ¥2,2 trilhões no mês anterior.

“Ações relacionadas a conteúdo, que são resistentes aos ciclos econômicos, oferecem uma sensação de segurança” em um ambiente onde as empresas enfrentam incertezas nos lucros devido às tarifas dos EUA, disse Fumio Matsumoto, estrategista-chefe da Okasan Securities. Além disso, “a inclusão da Sanrio no índice MSCI facilitou a compra da empresa por investidores globais.”

As ações da Sanrio, que foi adicionada ao índice MSCI Japão no mês ado, subiram 12% em maio. A Jefferies Japan elevou seu preço-alvo nesta semana, esperando que a empresa aumente o valor da marca e as receitas de licenciamento.

A Toyota, mais exposta às incertezas sobre as tarifas dos EUA e à crescente concorrência, teve desempenho inferior, com alta de 1,5%. As ações da Sanrio caíram cerca de 1,5% às 14h04 em Tóquio na sexta-feira, enquanto a Toyota subiu 0,3%.

© 2025 Bloomberg L.P.

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Queda na imigração complica análise dos dados de emprego dos EUA pelo Fed 125r4i /economia/queda-na-imigracao-complica-analise-dos-dados-de-emprego-dos-eua-pelo-fed/ <![CDATA[Bloomberg]]> Fri, 06 Jun 2025 20:01:24 +0000 <![CDATA[Economia]]> <![CDATA[Emprego]]> <![CDATA[EUA]]> <![CDATA[Federal Reserve]]> <![CDATA[Hard News]]> <![CDATA[Imigração]]> /?p=2899922 <![CDATA[

Mudanças na política migratória impactam mercado de trabalho e influenciam decisões do Federal Reserve sobre inflação e emprego

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Uma forte queda na imigração está mantendo a taxa de desemprego controlada, mesmo com a desaceleração da economia.

Dados do governo divulgados na sexta-feira mostraram que o tamanho da força de trabalho encolheu em maio, em parte devido à maior queda consecutiva no número de trabalhadores nascidos no exterior na força de trabalho desde 2020. Isso manteve a taxa de desemprego inalterada em 4,2%, mesmo com o aumento do número de pessoas desempregadas.

Com o presidente Donald Trump intensificando seus esforços de deportação e restringindo a imigração legal, a perspectiva é de uma força de trabalho menor, o que pode, por sua vez, limitar o aumento medido do desemprego.

Para os funcionários do Federal Reserve, uma taxa de desemprego estável pode manter o foco firmemente na inflação, especialmente com o impacto das tarifas nos preços ao consumidor se aproximando.

“Isso realmente afeta o quão aquecido, ou melhor, o quão frio o Fed acha que o mercado de trabalho está agora”, disse Derek Tang, economista da LH Meyer/Monetary Policy Analytics em Washington. “A questão é: como eles sabem que o mercado de trabalho ainda está bem? Qual é o equilíbrio agora?”

O congelamento da imigração marca o fim de uma tendência que aumentou a oferta de trabalho e impulsionou a atividade econômica nos anos após a pandemia. A desaceleração começou depois que a istração Biden limitou os pedidos de asilo na fronteira EUA-México no verão ado. Mas continuou este ano, já que as travessias na fronteira praticamente pararam desde a posse de Trump.

A grande questão entre economistas e formuladores de políticas é: até que ponto o crescimento do emprego pode desacelerar antes que a taxa de desemprego comece a subir?

O número que eles tentam estimar é a chamada taxa de equilíbrio, ou a quantidade de empregos que precisam ser adicionados mensalmente para que o desemprego permaneça inalterado.

Os economistas suspeitam que a taxa de equilíbrio aumentou após a pandemia, já que cerca de 5,8 milhões de imigrantes — tanto indocumentados quanto legais — ingressaram na força de trabalho dos EUA durante o mandato de Biden. Atualmente, estima-se que haja 32,7 milhões de imigrantes na força de trabalho, representando quase um em cada cinco trabalhadores.

Ritmo mais rápido

Agora, muitos analistas dizem que a taxa de equilíbrio diminuiu, em parte porque a imigração líquida está desacelerando em um ritmo muito mais rápido do que eles haviam estimado antes do retorno de Trump à Casa Branca.

Economistas do Morgan Stanley esperam que a taxa de equilíbrio para o crescimento mensal do emprego caia para 90.000 até o final deste ano devido às deportações e à imigração mais lenta, contra cerca de 170.000 atualmente e 210.000 no ano ado.

A LH Meyer/Monetary Policy Analytics estima que esse número pode estar mais próximo de zero, ou até negativo, se as deportações aumentarem.

“De certa forma, é o oposto do que tivemos pós-Covid”, disse Michael Gapen, economista-chefe dos EUA no Morgan Stanley. Ele acrescentou que o aumento da imigração ofereceu atributos positivos do lado da oferta, incluindo maior crescimento e menor inflação.

“Neste caso, estamos preocupados com a reversão disso, onde o crescimento do emprego diminui, mas o mercado de trabalho permanece apertado”, disse Gapen. “Isso pode manter os salários relativamente elevados.”

Os empregadores adicionaram 139.000 empregos às folhas de pagamento em maio, enquanto os ganhos dos dois meses anteriores foram revisados para baixo em 95.000 no total, segundo dados do Bureau of Labor Statistics divulgados na sexta-feira. A taxa de desemprego está inalterada desde março. Mas o número de pessoas na força de trabalho caiu o máximo desde 2023.

Os formuladores de políticas estão observando atentamente. O presidente do Fed, Jerome Powell, disse em abril que os fluxos de imigração e a demanda por trabalhadores “caíram em conjunto, razão pela qual a taxa de desemprego tem se mantido bastante estável por cerca de um ano.”

As projeções econômicas atualizadas do Fed, que serão divulgadas na próxima reunião de política nos dias 17 e 18 de junho, podem refletir a ideia de que os banqueiros centrais também esperam que a taxa de desemprego suba apenas modestamente, mesmo com o enfraquecimento das condições econômicas.

Mas a mudança dramática na política de imigração está tornando mais difícil prever a direção do mercado de trabalho, disse James Egelhof, economista-chefe dos EUA no BNP Paribas.

“Se você entrasse no escritório do Powell e olhasse para o quadro branco dele, e visse uma lista de todas as coisas que provavelmente estão na lista de áreas centrais de incerteza — áreas onde ele gostaria de ter mais informações — essa provavelmente seria uma delas”, disse Egelhof.

As tarifas de Trump complicaram as perspectivas, aumentando as expectativas tanto para preços mais altos quanto para crescimento mais lento. Essa combinação colocaria os mandatos do Fed para estabilidade de preços e emprego máximo em conflito.

Se o banco central cortasse as taxas de juros para apoiar um mercado de trabalho mais fraco, poderia alimentar temores sobre a inflação. Mas se a taxa de desemprego não estiver subindo, isso poderia dar aos funcionários margem para manter o foco na inflação por enquanto.

No entanto, isso também pode significar que eles precisarão ver uma queda mais significativa no crescimento do emprego antes de intervir para apoiar os trabalhadores. E essa espera pode ser dolorosa para os desempregados, disse Tang.

“Vamos ver que qualquer recessão será mais profunda do que precisa ser”, disse ele. “Mas o Fed simplesmente sente que não tem escolha, porque se agir mais cedo, corre o risco de perder a credibilidade contra a inflação.”

© 2025 Bloomberg L.P.

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“Consulto o risco todo dia” 2w2m55 tensão nos juros muda rotina em Wall Street /mercados/consulto-o-risco-todo-dia-tensao-nos-juros-muda-rotina-em-wall-street/ <![CDATA[Bloomberg]]> Fri, 06 Jun 2025 16:50:23 +0000 <![CDATA[Mercados]]> <![CDATA[Donald Trump]]> <![CDATA[Hard News]]> <![CDATA[juros americanos]]> <![CDATA[Tarifas]]> <![CDATA[Treasuries]]> <![CDATA[Wall Street]]> /?p=2899516 <![CDATA[

Traders reduzem apostas e simulam novos choques após abalo com tarifas de Trump

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A turbulência que abalou os mercados após as tarifas do “Dia da Libertação” de Donald Trump pode ter diminuído, mas seus efeitos ainda reverberam nos departamentos de risco de alguns dos maiores bancos do mundo.

Operadores do Bank of America Corp, NatWest Markets Plc e ABN Amro Bank NV estão reforçando os cuidados — enviando consultas diárias aos times de risco, realizando testes de estresse nos portfólios e reduzindo posições em swaps. Embora o objetivo seja minimizar perdas severas, essa abordagem conservadora pode afetar os lucros.

O excesso de cautela pode parecer exagerado, considerando o período de relativa estabilidade desde que o ataque de Trump ao comércio global, em abril, derrubou os títulos do Tesouro dos EUA e as ações, elevando a volatilidade do maior mercado de títulos do mundo ao maior nível em dois anos. Indicadores de oscilação esperada nos preços de ativos de renda fixa nos EUA e na Europa estão em patamares relativamente baixos.

No entanto, mesmo com as idas e vindas tarifárias se tornando parte do cenário, um novo choque como o de abril pode estar próximo. O prazo para o aumento do teto da dívida federal dos EUA se aproxima, a isenção das tarifas de Trump termina em 9 de julho, e crescem as preocupações com os impactos do projeto de lei fiscal expansionista do presidente.

“Estamos prestes a embarcar em uma montanha-russa,” disse Diederik Visser, chefe de negociação de swaps do ABN Amro. “Um dos grandes desafios do mercado é não saber qual será a reação quando entrarmos em um período de estresse mais significativo.”

A demanda por dívida de longo prazo vem caindo globalmente, elevando os rendimentos à medida que investidores se preocupam com os planos de gastos ambiciosos dos governos, dos EUA ao Japão. Ainda assim, há sinais de recuperação da demanda, com dados econômicos fracos nos EUA impulsionando os Treasuries no início da semana, e um leilão de títulos japoneses de 30 anos na quinta-feira surpreendendo positivamente.

A incerteza levou a mesa de swaps do ABN Amro a reduzir suas posições, segundo Visser. Um novo catalisador pode ser dados negativos do mercado de trabalho dos EUA — com o relatório de folhas de pagamento de sexta-feira sendo o próximo grande teste.

Kal El-Wahab, chefe de negociação de taxas lineares do Bank of America na EMEA, tem reduzido apostas mais arriscadas nas últimas quatro semanas. Ele teme que a baixa liquidez do verão amplifique os movimentos do mercado e alerta sobre o estado “frágil” da economia global. El-Wahab também vê o trade popular de “steepener” — aposta de que os rendimentos de longo prazo subirão mais do que os de curto prazo — como excessivamente popular.

Avessos ao risco y6w1p

El-Wahab, que costumava consultar o departamento de risco uma ou duas vezes por semana, agora o faz diariamente.

“Meu contato com a área de risco de mercado aumentou dramaticamente,” disse ele.

As mesas de operação usam práticas como análise de cenários e Valor em Risco (VaR) — medida estatística de perdas potenciais — para apoiar o posicionamento.

Mas quando praticamente qualquer cenário de oscilação de mercado é possível, simular cenários se torna quase impossível, segundo El-Wahab.

“Não há um bom previsor para o estado atual do mundo.”

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A maior volatilidade em dois anos para a dívida dos EUA, registrada em abril, pode não parecer algo histórico, mas a velocidade e magnitude da correção foram quase sem precedentes.

Os Treasuries caíram junto com ações, criptomoedas e outros ativos de risco, perdendo seu papel tradicional de porto seguro em tempos de estresse.

Desde aquele choque, Jared Noering, veterano de 30 anos do mercado de títulos e chefe global de renda fixa do NatWest, vem realizando testes de estresse em seus portfólios para cenários de nova queda simultânea de ações e títulos.

“Estamos operando com risco leve,” disse Noering.

Ele, que estava no mercado durante a bolha da internet, os ataques de 11 de setembro, a crise de 2008 e a pandemia, ite estar preocupado com o que está por vir.

“O começo de abril foi um verdadeiro prenúncio do que pode ser um ambiente de mercado muito difícil,” afirmou.

©2025 Bloomberg L.P.

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Wall Street acende alerta para a Tesla 2h6l61 “Sempre foi Musk, e ele virou o problema” /mercados/wall-street-acende-alerta-para-a-tesla-sempre-foi-musk-e-ele-virou-o-problema/ <![CDATA[Bloomberg]]> Fri, 06 Jun 2025 11:40:45 +0000 <![CDATA[Mercados]]> <![CDATA[Ações estrangeiras]]> <![CDATA[Donald Trump]]> <![CDATA[Elon Musk]]> <![CDATA[Hard News]]> <![CDATA[Investir no Exterior]]> <![CDATA[Montadoras]]> <![CDATA[Tesla]]> /?p=2898764 <![CDATA[

As ações da Tesla se recuperam no pré-mercado, mas despencaram 14% na quinta-feira após a briga pública entre Trump e Musk

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Durante meses, os acionistas da Tesla (BDR: TSLA34) viveram momentos de tensão com o envolvimento de Elon Musk no governo do presidente americano Donald Trump. Mas qualquer alívio trazido por sua saída formal da istração na semana ada rapidamente se transformou em preocupação, quando o CEO da fabricante de veículos elétricos trocou farpas publicamente com seu ex-aliado.

As ações da Tesla despencaram 14% na quinta-feira após o desentendimento sobre o projeto de lei tributária proposto por Trump se transformar em uma briga aberta, com o presidente ameaçando encerrar contratos e subsídios do governo para a Tesla e a SpaceX, também de Musk. A queda eliminou US$ 153 bilhões do valor de mercado da Tesla — a maior perda diária já registrada — e gerou um ganho de US$ 4 bilhões para os vendedores a descoberto, segundo dados da S3 Partners.

No pré-mercado de sexta-feira, as ações mostraram sinais de recuperação, com alta de 4,7% às 4h01 em Nova York. Analistas otimistas, como Daniel Ives, da Wedbush Securities, disseram que a disputa não muda sua avaliação da ação, mas “claramente adiciona um obstáculo ao ambiente regulatório sob Trump”.

Embora os acionistas da Tesla estejam acostumados com oscilações acentuadas, o tombo de quinta-feira destacou o quanto o valor de mercado da empresa está atrelado ao comportamento de Musk. Apesar da possibilidade de surgir uma oportunidade de compra, alguns observadores do mercado consideram arriscado tentar “pegar a faca caindo”.

As ações da Tesla haviam subido após a vitória eleitoral de Trump, com muitos acreditando que sua proximidade com o então presidente-eleito beneficiaria a empresa. Porém, nos bastidores, a perspectiva para os negócios de veículos elétricos vem enfraquecendo, e o envolvimento de Musk em controvérsias políticas nos EUA e no exterior afastou consumidores e motivou protestos contra a marca. Com a queda de quinta-feira, os papéis da Tesla acumulam perda de 41% em relação ao pico histórico de dezembro.

Veja o que dizem os analistas sobre o que vem pela frente para as ações da Tesla:

  • Wayne Kaufman, analista-chefe da Phoenix Financial Services:

“Tudo isso é idiota. Pessoas nessas posições deveriam saber que não se comporta como adolescentes. O que torna tudo mais difícil para a Tesla é que você não consegue separar o valor da empresa do Musk. A Tesla sempre negociou com base nele. Quando parecia um visionário, a ação subia. Quando se envolveu com Dogecoin, caiu. Quando saiu disso, subiu de novo. Musk é quem movimenta a ação — então é óbvio que ela vai cair quando ele vira o problema. Se houvesse um valor intrínseco enorme na Tesla, ela não estaria despencando desse jeito. Nunca foi sobre fundamentos.”

  • Adam Sarhan, CEO da 50 Park Investments:

“Está claro que Elon e Trump não estão mais alinhados. Não sabemos quais serão as consequências disso, e é por isso que o mercado vendeu. Não é o tipo de situação que terá uma solução clara. Se escalar, pode realmente prejudicar os lucros da Tesla. São duas das maiores personalidades do planeta, e se for uma disputa de egos, Trump vence. O impacto para a ação é imprevisível. É um jogo de apostas neste momento — e isso sem falar que a ação da Tesla já era cara. Pode estar ficando mais atraente com a queda, mas não posso dizer que está barata.”

  • Ross Gerber, CEO da Gerber Kawasaki Wealth and Investment Management, à Bloomberg TV:

“Isso é um desastre para o Musk. Não sei como girar isso de forma positiva — está além do que qualquer empresário inteligente faria. Não consigo entender como ele colocou o Trump lá e agora transforma Trump no inimigo de tudo. O conselho não vai fazer nada, ninguém vai proteger os acionistas da Tesla, então a única forma de se proteger é vendendo. E eu vendi ações da Tesla hoje. Já vínhamos vendendo há anos e continuamos.”

  • Dave Mazza, CEO da Roundhill Financial:

“É claramente negativo no curto prazo. Adiciona um nível de complexidade que a empresa não precisava agora. As pessoas vinham ignorando os problemas de vendas porque os robotáxis estavam a caminho e havia uma paciência com isso. Mas se a empresa vai ser alvo e o Musk pessoalmente também, o ‘prêmio do sonho’ vai desaparecer — e foi isso que vimos hoje.”

  • Tom Orlik, economista-chefe da Bloomberg Economics:

“Alvejar as empresas de Musk colocaria em risco a liderança tecnológica dos EUA. Desde satélites da SpaceX™ até a Grok AI™ e os veículos elétricos da Tesla™, suas empresas deram aos EUA uma vantagem estratégica em setores-chave. Seria muito a perder.”

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Tesla despenca 14% na bolsa após “divórcio” e troca de farpas entre Musk e Trump 566j1q /mercados/tesla-despenca-na-bolsa-apos-divorcio-e-troca-de-farpas-entre-musk-e-trump/ <![CDATA[Bloomberg]]> Thu, 05 Jun 2025 19:23:24 +0000 <![CDATA[Mercados]]> <![CDATA[Ações estrangeiras]]> <![CDATA[Bolsa Americana]]> <![CDATA[Donald Trump]]> <![CDATA[Elon Musk]]> <![CDATA[Hard News]]> <![CDATA[Investir no Exterior]]> <![CDATA[Tesla]]> /?p=2897714 <![CDATA[

Musk publicou mensagens incisivas nesta quinta em resposta a Trump,, acusando o presidente de demonstrar “ingratidão”; montadora caiu mais de 17% no pior momento do pregão

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As ações da Tesla (BDR: TSLA34) caíram com força nesta quinta-feira (5), após a disputa entre Elon Musk e o presidente Donald Trump escalar para um confronto público entre dois dos homens mais influentes do mundo.

Trump declarou estar “muito decepcionado” com as críticas do CEO da Tesla à proposta de reforma tributária do governo. Musk respondeu nas redes sociais, afirmando que era “falso” que soubesse que o plano revogaria os créditos fiscais para veículos elétricos, um benefício direto para os negócios da Tesla.

O bilionário publicou outras mensagens incisivas, acusando Trump de demonstrar “ingratidão” pelo apoio que recebeu de Musk durante sua istração.

As ações da Tesla chegaram a cair 17,6% no pior momento do pregão, em meio à troca de acusações, e fecharam com recuo de 14,26%. A briga evidencia o risco que a política fiscal promovida por Trump e aliados republicanos representa para bilhões de dólares em receitas da Tesla.

A proposta fiscal do presidente praticamente eliminaria, até o fim deste ano, um crédito de até US$ 7.500 para compradores de modelos elétricos da Tesla e de outras montadoras, sete anos antes do previsto. Isso poderia reduzir em cerca de US$ 1,2 bilhão o lucro anual da empresa, segundo analistas do JPMorgan.

Desde que deixou sua função oficial como conselheiro da Casa Branca, Musk vem tentando barrar o projeto, que classificou como uma “aberração repugnante”. O empresário tem pressionado parlamentares republicanos, inclusive com um apelo direto ao presidente da Câmara, Mike Johnson, para preservar os incentivos ao setor de veículos elétricos.

Outro projeto aprovado pelo Senado, que confronta os mandatos ambientais da Califórnia, pode representar uma perda adicional de US$ 2 bilhões para a Tesla, afetando a venda de créditos regulatórios, de acordo com o JPMorgan.

No total, essas medidas colocam em risco cerca de metade dos mais de US$ 6 bilhões em lucro operacional que o mercado espera da Tesla neste ano, segundo relatório liderado por Ryan Brinkman.

A Tesla não comentou o caso.

O projeto aprovado pela Câmara antecipa de forma agressiva o fim dos créditos para produção de energia limpa e impõe restrições rigorosas ao uso de componentes chineses — o que, segundo analistas, tornaria os incentivos inviáveis. Também limita a revenda desses créditos fiscais.

A divisão de energia da Tesla criticou separadamente o projeto por “desmantelar” os incentivos à energia limpa, alertando que o fim abrupto dessas políticas ameaça a independência energética dos EUA e a estabilidade da rede elétrica.

Os incentivos agora sob ameaça foram criados no governo do ex-presidente Joe Biden, como parte da Lei de Redução da Inflação, voltada à criação de uma cadeia produtiva doméstica para energia limpa e veículos elétricos. A Tesla tem forte presença industrial no país, com fábricas no Texas e na Califórnia, além de refinaria de lítio e plantas de baterias.

Com essas políticas em vigor, as vendas de veículos elétricos nos EUA cresceram 7,3% no ano ado, atingindo o recorde de 1,3 milhão de unidades, segundo a Cox Automotive.

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Explosão da dívida com pacote de Trump ameaça poder dos EUA 694t6m diz Larry Summers /economia/explosao-da-divida-com-pacote-de-trump-ameaca-poder-dos-eua-diz-larry-summers/ <![CDATA[Bloomberg]]> Thu, 05 Jun 2025 18:03:33 +0000 <![CDATA[Economia]]> <![CDATA[Donald Trump]]> <![CDATA[Estados Unidos]]> <![CDATA[Hard News]]> <![CDATA[Lawrence Summers]]> /?p=2897798 <![CDATA[

“O maior devedor do mundo acumulando dívidas mais rápido do que qualquer outro país na história coloca em risco sua posição como maior potência do planeta", afirmou o ex-secretário do Tesouro dos EUA

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O ex-secretário do Tesouro dos EUA, Lawrence Summers, afirmou que o principal projeto de lei fiscal e de gastos do presidente Donald Trump aumentará o endividamento do país de forma a minar o status dos EUA como principal potência global.

“Isso nos torna vulneráveis”, disse Summers em entrevista ao programa Wall Street Week with David Westin, da Bloomberg Television. “O maior devedor do mundo acumulando dívidas mais rápido do que qualquer outro país na história, em volume de dólares, coloca em risco sua posição como maior potência do planeta.”

Embora o Escritório de Orçamento do Congresso (CBO, na sigla em inglês) — órgão apartidário — tenha estimado na quarta-feira que a versão aprovada na Câmara do projeto “One Big Beautiful Bill” de Trump gerará US$ 2,4 trilhões em déficits adicionais ao longo de uma década, Summers calculou que o impacto será “bem superior a US$ 4 trilhões”. Ele considerou a provável extensão de cortes temporários de impostos e os custos extras com juros que o Tesouro terá que pagar devido ao aumento da dívida.

O próprio CBO afirmou na quinta-feira que os custos adicionais com juros somariam US$ 551 bilhões em dez anos. O órgão ainda não considerou outros efeitos dinâmicos, como possíveis impactos no crescimento econômico decorrentes do projeto — que torna permanentes os cortes de impostos de renda aprovados por Trump em 2017 e inclui benefícios como a eliminação de tributos sobre gorjetas e horas extras.

“É uma receita para uma decadência mortal e perigosa”, afirmou Summers, professor de Harvard e colaborador remunerado da Bloomberg TV®. “Assumir dívidas dessa magnitude é algo que não podemos nos permitir.”

Fardo crescente 1534e

Trump e sua equipe econômica alegam que o projeto impulsionará o crescimento econômico e, junto com a arrecadação tarifária e os estímulos ao setor privado por meio da desregulamentação, ajudará a reduzir o endividamento americano com o tempo. O presidente da Câmara, Mike Johnson, disse na quinta-feira à Bloomberg TV® que a versão atual do projeto economizará US$ 1,6 trilhão, classificando-a como “verdadeiramente histórica”.

Summers explicou que a carga da dívida dos EUA aumentou por três razões principais: o crescimento da população acima de 65 anos que a a receber benefícios sociais; o aumento dos custos de itens pagos pelo governo, como os serviços de saúde; e os crescentes pagamentos de juros do Tesouro.

“Não é que tenhamos lançado grandes novos programas de gastos”, disse ele.

Summers previu que o projeto de Trump elevará os déficits fiscais anuais, em proporção ao PIB, para “bem acima” de 7%, frente aos mais de 6% dos últimos dois anos — patamar só visto em recessões ou crises como guerras. Isso reduziria o espaço fiscal para investimentos em inovação e pesquisa e encareceria custos para as famílias, como hipotecas e financiamentos de veículos.

O ex-secretário do Tesouro também apoiou as declarações recentes de Trump sobre acabar com o teto legal da dívida. Na semana ada, o presidente destacou que a senadora democrata Elizabeth Warren e outros parlamentares defendem a medida.

“A razão é que o impacto é tão catastrófico para o país que sempre concordei com ela”, disse Trump. Na quarta-feira, o presidente reforçou essa posição nas redes sociais. “O teto da dívida deve ser completamente eliminado para evitar uma catástrofe econômica. É perigoso demais para ser usado como arma política.”

Os republicanos incluíram um aumento de US$ 4 trilhões no limite da dívida — que voltou a vigorar no início do ano — dentro do projeto de lei fiscal. Johnson afirmou que será difícil tratar o teto separadamente, pois exigiria apoio bipartidário.

“Concordo com o presidente quanto à eliminação do teto da dívida como parte do processo orçamentário”, disse Summers. “É uma receita para, a cada poucos anos, termos um teatro sombrio que enfraquece os EUA no cenário global.”

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